Economia

Eurogrupo disponibilizará 30 bilhões de euros para Espanha como contingência

O acordo permitirá disponibilizar para a Espanha um primeiro desembolso de 30 bilhões de euros até o final do mês

Bandeira espanhola flutua em frente à sede do credor espanhol Bankia, em Madri: haverá condições tanto para os bancos individualmente como para o setor em seu conjunto (Sergio Perez/Reuters)

Bandeira espanhola flutua em frente à sede do credor espanhol Bankia, em Madri: haverá condições tanto para os bancos individualmente como para o setor em seu conjunto (Sergio Perez/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 9 de julho de 2012 às 22h30.

Bruxelas - Os ministros de Finanças da eurozona chegaram nesta segunda-feira a um acordo político sobre as condições do empréstimo que darão à Espanha para recapitalizar os bancos do país e decidiram disponibilizar 30 bilhões de euros até o final do mês como "contingência", disse o presidente do Eurogrupo.

"Chegamos a um acordo político sobre o memorando de entendimento, sobre as condições para o setor financeiro" espanhol, disse Jean-Claude Juncker, que revelou que o vencimento do empréstimo será de até 15 anos, com uma média de 12,5 anos.

O acordo permitirá disponibilizar para a Espanha um "primeiro desembolso de 30 bilhões de euros até o final do mês, que será mobilizado como contingência, para o caso de necessidades urgentes no setor financeiro", disse o primeiro-ministro de Luxemburgo.

O Eurogrupo prevê dar sua autorização definitiva para o empréstimo europeu no dia 20 de julho, segundo disse afirmou o vice-presidente econômico da Comissão Europeia, Olli Rehn.

"Trata-se de uma decisão importante que foi possível graças ao trabalho muito intenso da equipe da Comissão Europeia, do Banco Central Europeu, da Autoridade Bancária Europeia, do Fundo Monetário Internacional e do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) e da boa cooperação das autoridades espanholas", disse Rehn.

"Vamos seguir trabalhando com a mesma intensidade, de modo que o memorando de entendimento possa ser finalizado e aprovado definitivamente em 20 de julho", afirmou.

O comissário também explicou que haverá condições tanto para os bancos individualmente como para o setor em seu conjunto, e que em paralelo a "Espanha terá que cumprir plenamente" com as exigências sob o procedimento por déficit excessivo.

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