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Após Chipre, zona do euro enfrenta regime bancário austero

Segundo Jeroen Dijsselbloem, programa representa novo modelo para a solução de problemas bancários da zona do euro

Presidente do Eurogroup Jeroen Dijsselbloem em coletiva de imprensa após reunião do grupo de ministros das Finanças em Bruxelas (Sebastien Pirlet/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de março de 2013 às 13h39.

Bruxelas - O programa de ajuda financeira para o Chipre representa um novo modelo para a solução de problemas bancários da zona do euro e outros países podem ter de reestruturar seus setores bancários, afirmou nesta segunda-feira o presidente do grupo de ministros de Finanças da região, conhecido como Eurogroup, Jeroen Dijsselbloem.

"O que fizemos ontem à noite é o que eu chamo reduzir os riscos", disse Dijsselbloem à Reuters e ao Financial Times, horas depois do acerto envolvendo o Chipre.

"Se há um risco em um banco, a nossa primeira pergunta deve ser 'Ok, o que você que está no banco vai fazer sobre isso? O que você pode fazer para se recapitalizar?'. Se o banco não pode fazer isso, daí vamos falar com os acionistas e com os detentores dos bônus. Vamos pedir-lhes para contribuir com a recapitalização do banco e, se necessário, os titulares de depósitos não segurados", disse ele.

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"O que fizemos ontem à noite é o que eu chamo reduzir os riscos", disse Dijsselbloem à Reuters e ao Financial Times, horas depois do acerto envolvendo o Chipre.

"Se há um risco em um banco, a nossa primeira pergunta deve ser 'Ok, o que você que está no banco vai fazer sobre isso? O que você pode fazer para se recapitalizar?'. Se o banco não pode fazer isso, daí vamos falar com os acionistas e com os detentores dos bônus. Vamos pedir-lhes para contribuir com a recapitalização do banco e, se necessário, os titulares de depósitos não segurados", disse ele.

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