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EUA querem concluir reformas no FMI em breve, diz autoridade

Com as mudanças, a China deve tornar-se o terceiro país-membro com mais poder de voto na instituição

FMI: a reforma na instituição estaria sendo discutida ativamente pelo governo dos EUA e seu Congresso (AFP/ Saul Loeb)
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Da Redação

Publicado em 16 de fevereiro de 2013 às 15h26.

Moscou - O governo Obama espera avançar logo com a legislação para concluir as reformas de votos no Fundo Monetário Internacional (FMI) acertadas em 2010, que farão da China o terceiro país-membro com mais poder de voto na instituição financeira, disse uma autoridade sênior dos Estados Unidos neste sábado.

A autoridade, falando no fim de uma reunião em Moscou dos ministros das Finanças do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo, disse que o governo estava ativamente discutindo o assunto com membros influentes do Congresso.

O pacote de 2010 não pode ser concluído até receber a aprovação dos EUA, que têm, na prática, poder de veto sobre o acordo histórico. A reforma deveria ter sido aprovada por todos os países-membros do FMI em outubro do ano passado, mas foi estancada pelas eleições presidenciais nos EUA.

As medidas fazem parte de um plano mais amplo do FMI com o objetivo de conceder a potências emergentes maior influência na organização em termos de votos.

China, Brasil e outras potências emergentes há muito defendem que o sistema de votação do FMI concede injustamente benefícios à Europa e aos EUA, que dominam o FMI desde sua fundação após a Segunda Guerra Mundial.

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A autoridade, falando no fim de uma reunião em Moscou dos ministros das Finanças do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo, disse que o governo estava ativamente discutindo o assunto com membros influentes do Congresso.

O pacote de 2010 não pode ser concluído até receber a aprovação dos EUA, que têm, na prática, poder de veto sobre o acordo histórico. A reforma deveria ter sido aprovada por todos os países-membros do FMI em outubro do ano passado, mas foi estancada pelas eleições presidenciais nos EUA.

As medidas fazem parte de um plano mais amplo do FMI com o objetivo de conceder a potências emergentes maior influência na organização em termos de votos.

China, Brasil e outras potências emergentes há muito defendem que o sistema de votação do FMI concede injustamente benefícios à Europa e aos EUA, que dominam o FMI desde sua fundação após a Segunda Guerra Mundial.

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