Economia

EUA devem aplicar tarifas a US$ 50 bilhões em produtos chineses

Mais tarde, às 13h30 (de Brasília), o presidente Donald Trump deverá fazer um anúncio sobre tarifas e restrições a investimentos da China

Trump: espera-se também que os EUA anunciem um processo contra a China na Organização Mundial do Comércio (OMC) (Leah Millis/Reuters)

Trump: espera-se também que os EUA anunciem um processo contra a China na Organização Mundial do Comércio (OMC) (Leah Millis/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de março de 2018 às 10h46.

Última atualização em 22 de março de 2018 às 10h49.

Washington - O governo dos EUA planeja impor tarifas a US$ 50 bilhões em importações da China, segundo uma fonte com conhecimento do assunto.

Mais tarde, às 13h30 (de Brasília), o presidente Donald Trump deverá fazer um anúncio sobre tarifas e restrições a investimentos da China, com o objetivo de levar Pequim a interromper práticas que estariam violando direitos de propriedade intelectual dos EUA.

Espera-se também que os EUA anunciem um processo contra a China na Organização Mundial do Comércio (OMC), por violações de leis comerciais. As tarifas seriam avaliadas separadamente, sem recorrer à OMC.

Funcionários da Casa Branca haviam dito anteriormente que as tarifas afetariam cerca de US$ 30 bilhões em produtos chineses. Há expectativa para a divulgação de um relatório estimando que práticas comerciais da China, relacionadas à transferência indevida de tecnologia para empresas chinesas, causam prejuízos anuais de US$ 30 bilhões aos EUA.

Segundo autoridades de comércio dos EUA, Pequim tem forçado companhias americanas a transferir tecnologia a suas parceiras chinesas em joint ventures, como precondição para fazer negócios na China.

Ainda não está claro se o governo Trump decidiu por punições mais agressivas. Ontem, o representante de Comércio dos EUA, Robert Lightsizer, disse que a Casa Branca está usando um algoritmo desenvolvido para decidir quais produtos chineses serão alvo de tarifas.

A ideia é restringir importações de bens que prejudicariam Pequim, mas causariam relativamente poucos danos a consumidores e empresas dos EUA. Fonte: Dow Jones Newswires.

 

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