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EUA pedem a países do G-20 para evitar desvalorização

"O G-20 deve chegar a um compromisso para taxas de câmbio determinadas pelo mercado e evitar" a chamada "desvalorização competitiva", disse Lael Brainard

Lael Brainard: recente flexibilização monetária no Japão reacendeu, principalmente na Europa, os temores de desvalorização competitiva  (AFP/ Alex Wong)
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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2013 às 19h08.

Washington - Os Estados Unidos nesta segunda-feira pediram aos membros do G-20, que se encontrarão na sexta-feira e no sábado em Moscou, para evitar a desvalorização competitiva de suas moedas, o que ameaçaria o crescimento econômico.

"O G-20 deve chegar a um compromisso para taxas de câmbio determinadas pelo mercado e evitar" a chamada "desvalorização competitiva", disse Lael Brainard, secretária adjunta do Tesouro para Assuntos Internacionais, que liderará a delegação norte-americana na Rússia.

A recente flexibilização monetária no Japão reacendeu, principalmente na Europa, os temores de desvalorização competitiva entre grandes potências para fomentar as exportações.

"A assimetria nas políticas de taxas de câmbio cria fontes de conflito", destacou Brainard, que reiterou o pedido norte-americano à China para que deixe o yuan flutuar mais livremente.

Além disso, com uma recuperação ainda frágil se deve evitar qualquer grande ajuste fiscal, argumentou.

"O G-20 deve fazer mais para encontrar um equilíbrio entre o ajuste fiscal a médio prazo e a necessidade de apoiar o crescimento a curto prazo", destacou Brainard.

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A recente flexibilização monetária no Japão reacendeu, principalmente na Europa, os temores de desvalorização competitiva entre grandes potências para fomentar as exportações.

"A assimetria nas políticas de taxas de câmbio cria fontes de conflito", destacou Brainard, que reiterou o pedido norte-americano à China para que deixe o yuan flutuar mais livremente.

Além disso, com uma recuperação ainda frágil se deve evitar qualquer grande ajuste fiscal, argumentou.

"O G-20 deve fazer mais para encontrar um equilíbrio entre o ajuste fiscal a médio prazo e a necessidade de apoiar o crescimento a curto prazo", destacou Brainard.

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