Economia

EUA: crescimento da economia é lento, diz Livro Bege

A atividade econômica dos Estados Unidos foi reduzida nos primeiros dois meses de 2003, que tiveram baixo consumo e baixo volume de negócios, de acordo com o Federal Reserve (Fed). O último levantamento do banco central americano - chamado de Livro Bege e que é baseado em relatórios de 12 escritórios regionais do Fed - […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h52.

A atividade econômica dos Estados Unidos foi reduzida nos primeiros dois meses de 2003, que tiveram baixo consumo e baixo volume de negócios, de acordo com o Federal Reserve (Fed).

O último levantamento do banco central americano - chamado de Livro Bege e que é baseado em relatórios de 12 escritórios regionais do Fed - mostrou que a maioria das regiões do país teve uma pequena aceleração na atividade econômica desde o início do ano. "O baixo nível de investimentos é inquietante e incertezas continuam a contrair o consumo", afirma o Livro Bege.

Os mesmos dados que serviram de base para o relatório divulgado nesta quarta-feira (5/3) nortearão a reunião do comitê de política monetária do Fed em março - quando será decidida a taxa anual de juros dos Estados Unidos. Boa parte dos analistas acredita que o Fed não irá mudar o valor da taxa enquanto as preocupações dos consumidores americanos com a guerra, o terrorismo e os altos preços da energia continuar.

Setor de serviços não melhora

O setor de serviços dos Estados Unidos teve crescimento lento em fevereiro - o índice de produtividade caiu de 54.5 para 53.9 pontos. Apesar disso, a atividade ainda é positiva - acima dos 50 pontos, o índice representa expansão nas atividades. O setor de serviços americano é responsável pela maior parte da economia do país e engloba atividades como bancos e entretenimento.

Fevereiro foi o décimo terceiro mês consecutivo que o índice, elaborado pelo ISM (Institute for Supply Management), indica expansão do setor. A queda da pontuação de fevereiro era esperada por alguns analistas, que afirmam que as turbulências em outras áreas da economia americana (principalmente na produção) afetam a recuperação do setor de serviços.

O ISM também divulgou o índice de desemprego do setor, que mostrou corte de empregos mais uma vez. Em fevereiro, o índice ficou em 49 pontos, comparado como 50.3 em janeiro - a primeira vez que havia ficado acima dos 50 pontos desde fevereiro de 2001.

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