EUA amplia sanções por interferência de Moscou na Ucrânia
O departamento do Tesouro disse que almeja dificultar o financiamento, a longo prazo, de empresas russas, tanto financeiras, quanto de óleo e gás
AFP
Publicado em 29 de setembro de 2017 às 19h55.
Os Estados Unidos ampliaram nesta sexta-feira (29) as sanções financeiras a bancos e empresas russas por ingerência de Moscou na Ucrânia.
O departamento do Tesouro disse que almeja dificultar o financiamento, a longo prazo, de empresas russas, tanto financeiras, quanto de óleo e gás.
Desde 28 de novembro, as financeiras que já estavam na lista negra das sanções não poderão negociar títulos com vencimentos superiores a 14 dias, disse o Tesouro. Antes, eram permitidos até 30 dias.
As empresas de petróleo e gás, também já sancionadas, só poderão obter empréstimos de até 60 dias. O limite anterior era de 90 dias.
A medida anunciada nesta sexta mira, especialmente, os principais bancos russos e gigantes de energia, entre eles, Gazprom, Lukoil e Transneft.
O Tesouro manteve a proibição de que essas empresas negociem novas emissões de ações.
Desde que os Estados Unidos e a Europa impuseram, em 2014, sanções a suas emissões da dívida e de títulos, as empresas russas têm tido cada vez mais dificuldades para conseguir financiamento em dólares ou em euros.
As sanções foram impostas em 2014, após a Rússia anexar a região ucraniana da Crimeia.