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Aumento da mistura do etanol depende apenas do Executivo

O governo espera apenas a conclusão de testes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) para sancionar ou não a Medida Provisória

Hoje, segundo a Lei 8.723/1993, o governo pode elevar o porcentual de mistura de anidro na gasolina até 25% ou reduzi-lo até 18%. Pela MP, banda ficaria entre 18% e 27,5% (©afp.com / Patrick Kovarik)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 14h24.

São Paulo - Com a aprovação nesta terça-feira, 2, pelo Senado, da Medida Provisória 647/2014, o aumento da mistura de etanol anidro na gasolina , dos atuais 25% para 27,5%, depende apenas do Poder Executivo.

"Do lado legislativo, já está tudo certo", disse o sócio-diretor da consultoria Canaplan e também presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Corrêa Carvalho, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

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De acordo com ele, o governo espera apenas a conclusão dos testes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), prevista para outubro, para sancionar ou não a MP.

A entidade da indústria automobilística chegou a se posicionar contra o aumento da mistura, temendo problemas com os motores dos veículos.

Hoje, segundo a Lei 8.723/1993, o governo pode elevar o porcentual de mistura de anidro na gasolina até o limite de 25% ou reduzi-lo até 18%. Pela MP, essa banda ficaria entre 18% e 27,5%.

A MP 647 também eleva de 5% para 6% o porcentual obrigatório de mistura do biodiesel ao óleo diesel. A partir de 1º de novembro, esse porcentual subirá novamente, passando para 7%.

A norma diz, entretanto, que esse porcentual poderá ser reduzido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), caso haja motivo justificado, até o limite de 6%.

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