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Estrangeiros puxam alta de investimentos de private equity

Estrangeiros ajudaram a impulsionar a alta de 38,4% das aquisições de grupos no Brasil por empresas de private equity no ano passado

Cliente troca reais por dólares: investimentos dos fundos de private equity e de capital de risco subiram para 18 bilhões de reais em 2013 (Bruno Domingos/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2014 às 18h32.

Rio de Janeiro - Investidores institucionais estrangeiros ajudaram a impulsionar a alta de 38,4 por cento das aquisições de grupos no Brasil por empresas de private equity no ano passado, segundo levantamento do setor divulgado nesta segunda-feira, com destaque para os investimentos em energia renovável, infraestrutura e tecnologia da informação.

Os investimentos dos fundos de private equity e de capital de risco subiram para 18 bilhões de reais em 2013 ante 13 bilhões no ano anterior, de acordo com dados da KPMG e da ABVCAP, entidade que representa os fundos. Houve um total de 186 aquisições, avaliadas em cerca de 100 milhões de reais cada.

Pela primeira vez em ao menos três anos, investidores estrangeiros como fundos de pensão representaram a maior fonte de recursos, com 55 por cento de participação, segundo a pesquisa. O total de capital comprometido pela indústria de private equity e venture capital no Brasil subiu para 100,2 bilhões de reais no fim de dezembro.

Apesar da captação de recursos ter caído quase 13 por cento no ano passado, para 17,1 bilhões de reais, a maior parte das empresas de investimento focou esforços na aplicação de seus recursos. Em vez de revelar uma mudança no apetite por comprometimento de capital no Brasil, a queda da captação sinaliza que a atividade de private equity no país está amadurecendo.

"Estrangeiros continuam confiantes na economia brasileira", disse Luiz Eugenio Figueiredo, presidente da ABVCAP, durante congresso da entidade, no Rio de Janeiro. "Setores como, por exemplo, infraestrutura, atraíram parte relevante dos investimentos por conta da conhecida necessidade de investimentos nessa área." Porém, executivos da indústria como Cate Ambrose, da Associação Latino-Americana de Private Equity e Venture Capital, enfatizam a necessidade de maior saída de investimentos como forma de equilibrar riscos e retornos no Brasil.

As saídas, quando os fundos obtêm retornos com a venda de suas participações nas companhias investidas, somaram 5,7 bilhões de reais em 77 operações no ano passado. O movimento foi puxado por fortes compras realizadas por investidores estratégicos. Em 2012, o volume de saídas fechou em perto de 6 bilhões de reais.

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Os investimentos dos fundos de private equity e de capital de risco subiram para 18 bilhões de reais em 2013 ante 13 bilhões no ano anterior, de acordo com dados da KPMG e da ABVCAP, entidade que representa os fundos. Houve um total de 186 aquisições, avaliadas em cerca de 100 milhões de reais cada.

Pela primeira vez em ao menos três anos, investidores estrangeiros como fundos de pensão representaram a maior fonte de recursos, com 55 por cento de participação, segundo a pesquisa. O total de capital comprometido pela indústria de private equity e venture capital no Brasil subiu para 100,2 bilhões de reais no fim de dezembro.

Apesar da captação de recursos ter caído quase 13 por cento no ano passado, para 17,1 bilhões de reais, a maior parte das empresas de investimento focou esforços na aplicação de seus recursos. Em vez de revelar uma mudança no apetite por comprometimento de capital no Brasil, a queda da captação sinaliza que a atividade de private equity no país está amadurecendo.

"Estrangeiros continuam confiantes na economia brasileira", disse Luiz Eugenio Figueiredo, presidente da ABVCAP, durante congresso da entidade, no Rio de Janeiro. "Setores como, por exemplo, infraestrutura, atraíram parte relevante dos investimentos por conta da conhecida necessidade de investimentos nessa área." Porém, executivos da indústria como Cate Ambrose, da Associação Latino-Americana de Private Equity e Venture Capital, enfatizam a necessidade de maior saída de investimentos como forma de equilibrar riscos e retornos no Brasil.

As saídas, quando os fundos obtêm retornos com a venda de suas participações nas companhias investidas, somaram 5,7 bilhões de reais em 77 operações no ano passado. O movimento foi puxado por fortes compras realizadas por investidores estratégicos. Em 2012, o volume de saídas fechou em perto de 6 bilhões de reais.

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