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Espanha solicita "assistência financeira" para os bancos

A formalidade foi cumprida com uma mensagem do ministro de Economia espanhol, Luis de Guindos, ao presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker

Ministro da Economia espanhol, Luis de Guindos: governo espanhol solicitou "assistência financeira" para seus bancos (François Lenoir/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de junho de 2012 às 06h58.

Madri - O ministro de Economia espanhol, Luis de Guindos, enviou nesta sexta-feira ao presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, a carta na qual solicita em nome do governo da Espanha "assistência financeira" para as entidades financeiras com necessidades de capital.

O governo espanhol completa assim o trâmite estabelecido para poder ter acesso à linha de crédito que o Eurogrupo pôs à disposição dos bancos espanhóis no dia 9 de junho, no valor de até 100 bilhões de euros.

Segundo os resultados dos testes de resistência realizados pelas consultoras Roland Berger e Oliver Wyma e apresentados na semana passada, os bancos espanhóis precisam de entre 51 bilhões e 62 bilhões de euros para enfrentar, até 2014, um hipotético cenário econômico muito adverso.

A carta enviada por De Guindos contém formalmente o pedido de ajuda, mas não dá detalhes sobre as condições do crédito - que deverão ser negociadas com o Eurogrupo - nem o valor que será solicitado.

Este montante dependerá dos estudos encarregados a firmas independentes e que serão finalizados em setembro.

O dinheiro procederá do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), que tem caráter temporal, ou do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), que entrará em vigor provavelmente no próximo mês e que terá caráter permanente.

A carta indica que "a escolha do instrumento concreto no qual materializará esta ajuda terá em consideração as diferentes possibilidades disponíveis na atualidade e aquelas que possam ser decididas no futuro".

O governo espanhol esteve negociando durante semanas que a ajuda à recapitalização dos bancos fosse recebida diretamente pelas entidades financeiras, sem passar pelo Estado, ao qual se opõem vários países, liderados pela Alemanha.

Portanto, a ajuda europeia será canalizada através do Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB), de titularidade pública, e que será o encarregado de injetá-lo nos bancos, seja mediante ampliações de capital ou mediante empréstimos a uma taxa de juros superior a 8%.

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O governo espanhol completa assim o trâmite estabelecido para poder ter acesso à linha de crédito que o Eurogrupo pôs à disposição dos bancos espanhóis no dia 9 de junho, no valor de até 100 bilhões de euros.

Segundo os resultados dos testes de resistência realizados pelas consultoras Roland Berger e Oliver Wyma e apresentados na semana passada, os bancos espanhóis precisam de entre 51 bilhões e 62 bilhões de euros para enfrentar, até 2014, um hipotético cenário econômico muito adverso.

A carta enviada por De Guindos contém formalmente o pedido de ajuda, mas não dá detalhes sobre as condições do crédito - que deverão ser negociadas com o Eurogrupo - nem o valor que será solicitado.

Este montante dependerá dos estudos encarregados a firmas independentes e que serão finalizados em setembro.

O dinheiro procederá do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), que tem caráter temporal, ou do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), que entrará em vigor provavelmente no próximo mês e que terá caráter permanente.

A carta indica que "a escolha do instrumento concreto no qual materializará esta ajuda terá em consideração as diferentes possibilidades disponíveis na atualidade e aquelas que possam ser decididas no futuro".

O governo espanhol esteve negociando durante semanas que a ajuda à recapitalização dos bancos fosse recebida diretamente pelas entidades financeiras, sem passar pelo Estado, ao qual se opõem vários países, liderados pela Alemanha.

Portanto, a ajuda europeia será canalizada através do Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB), de titularidade pública, e que será o encarregado de injetá-lo nos bancos, seja mediante ampliações de capital ou mediante empréstimos a uma taxa de juros superior a 8%.

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