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Espanha sofre com "crise de confiança", diz Sarkozy

Para o presidente francês, a crise espanhola é resultado de sete anos de governo socialista no país

Após criticar o governo socialista na Espanha, Sarkozy justificou que a prioridade de seu programa eleitoral é "o equilíbrio das finanças públicas" (Jacky Naegelen/AFP)
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Da Redação

Publicado em 5 de abril de 2012 às 13h46.

Paris - O presidente francês, Nicolas Sarkozy , disse nesta quinta-feira que a Espanha se encontra atualmente em uma "crise de confiança" e que isso é resultado de "sete anos de Governo socialista".

Em entrevista coletiva para apresentar suas propostas à reeleição nas presidenciais de 22 de abril e 6 de maio, Sarkozy acrescentou: "não há um francês que deseje a situação que os gregos conheceram e que agora conhece a Espanha".

"A situação que nossos amigos espanhóis têm, como a vivida por nossos amigos gregos, nos torna conscientes da realidade", afirmou antes de descrever a situação da Espanha "após sete anos de Governos socialistas".

Sarkozy destacou "a incapacidade do país em cumprir com os seus compromissos, e a crise de confiança em que está se arrastando".

Após se referir de forma reiterada ao que acontece na Espanha e na Grécia, ele advertiu que "alguns países na Europa estão à beira do precipício". Por isso, justificou que a prioridade de seu programa eleitoral é "o equilíbrio das finanças públicas".

Anteriormente, Sarkozy havia mencionado que seu oponente na corrida presidencial, François Hollande, levaria o país a ficar tão mal quanto os estados do sul da Europa.

O candidato conservador tinha afirmado por meio de seu porta-voz que a estrita aplicação das medidas anunciadas pelo candidato socialista conduziria a França a uma "deriva econômica digna da Espanha e principalmente da Grécia".

Ele acrescentou que no caso destes países foram "Governos socialistas" que conduziram a esta situação.

Sarkozy apelou para que não sejam colocados em dúvida os compromissos assumidos pela França, já que "a menor brecha" com eles poderia causar "uma crise de confiança e a situação em que se encontra a Espanha: alta extraordinária das taxas de juros, necessidade de cair com a previdência e diminuir os salários".

O presidente francês criticou a proposta de Hollande de revisar o novo tratado europeu e insistiu em sua intenção de reduzir o déficit público a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 e ao "déficit zero" em 2016.

"Por enquanto estamos em avanço nessa trajetória, afirmou Sarkozy, que antecipou que se for reeleito em maio aprovará a chamada "regra de ouro", ou seja, a inclusão na Constituição do princípio da estabilidade das contas públicas.

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"A situação que nossos amigos espanhóis têm, como a vivida por nossos amigos gregos, nos torna conscientes da realidade", afirmou antes de descrever a situação da Espanha "após sete anos de Governos socialistas".

Sarkozy destacou "a incapacidade do país em cumprir com os seus compromissos, e a crise de confiança em que está se arrastando".

Após se referir de forma reiterada ao que acontece na Espanha e na Grécia, ele advertiu que "alguns países na Europa estão à beira do precipício". Por isso, justificou que a prioridade de seu programa eleitoral é "o equilíbrio das finanças públicas".

Anteriormente, Sarkozy havia mencionado que seu oponente na corrida presidencial, François Hollande, levaria o país a ficar tão mal quanto os estados do sul da Europa.

O candidato conservador tinha afirmado por meio de seu porta-voz que a estrita aplicação das medidas anunciadas pelo candidato socialista conduziria a França a uma "deriva econômica digna da Espanha e principalmente da Grécia".

Ele acrescentou que no caso destes países foram "Governos socialistas" que conduziram a esta situação.

Sarkozy apelou para que não sejam colocados em dúvida os compromissos assumidos pela França, já que "a menor brecha" com eles poderia causar "uma crise de confiança e a situação em que se encontra a Espanha: alta extraordinária das taxas de juros, necessidade de cair com a previdência e diminuir os salários".

O presidente francês criticou a proposta de Hollande de revisar o novo tratado europeu e insistiu em sua intenção de reduzir o déficit público a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 e ao "déficit zero" em 2016.

"Por enquanto estamos em avanço nessa trajetória, afirmou Sarkozy, que antecipou que se for reeleito em maio aprovará a chamada "regra de ouro", ou seja, a inclusão na Constituição do princípio da estabilidade das contas públicas.

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