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Espanha aumenta salário mínimo e prevê redução do desemprego

De acordo com um comunicado, o governo "prevê a criação de quase dois milhões de postos de trabalho no período de 2016 a 2019"

Espanha: se a meta de redução do desemprego for cumprida, voltaria ao nível de antes da crise iniciada em 2008 (Getty Images)
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AFP

Publicado em 2 de dezembro de 2016 às 16h17.

O governo conservador espanhol anunciou nesta sexta-feira um aumento no salário mínimo de 8% em 2017, como exigido pela oposição socialista, e os planos de reduzir o desemprego, um dos mais elevados na zona do euro, para 12,8% em 2019.

"A projeção que fazemos é que atingiremos uma taxa de desemprego de 12,8%" da população ativa no final de 2019, afirmou o ministro da Economia, Luis de Guindos, a jornalistas, no final do Conselho de Ministros. No final do terceiro trimestre, a taxa foi de 18,9%.

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De acordo com um comunicado, o governo "prevê a criação de quase dois milhões de postos de trabalho no período de 2016 a 2019".

Se a meta de redução do desemprego for cumprida, voltaria ao nível de antes da crise iniciada em 2008, que fez disparar a porcentagem de desempregados para cerca de 27% em 2013.

Da mesma forma, o governo de Mariano Rajoy decidiu aumentar em 8% o salário mínimo em 2017, o que representa o maior aumento em 30 anos, de acordo com o PSOE.

Sob o decreto aprovado, vai aumentar de 764 euros para 825 euros por mês.

A título de comparação, o salário mínimo bruto nos países vizinhos é de 618 euros em Portugal e 1.467 na França.

Esse aumento foi uma exigência da oposição socialista para aprovar o teto de gastos previsto pelos conservadores, que é exigido pelas autoridades europeias como parte dos esforços para reduzir o déficit espanhol.

Mariano Rajoy, líder do Partido Popular (PP), lidera um governo de minoria, que para avançar toda lei precisa dialogar com os partidos da oposição, começando com o PSOE, que tem a segunda maior bancada no Parlamento.

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