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Endividamento do paulistano cresceu em abril, diz Fecomercio

Alta na base sequencial deveu-se ao impacto da inflação, sobretudo de alimentos, associado ao menor crescimento da renda

Dívidas: cerca de dois terços das famílias consultadas (66,2 por cento) tinham parcelas a vencer no cartão de crédito, à frente de outras modalidades (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2014 às 12h58.

São Paulo - O nível de endividamento das famílias na capital paulista subiu em abril, chegando a 51,1 por cento do total, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo ( FecomercioSP ).

O número é superior aos 48,4 por cento de março, mas menor que os 57,1 por cento de abril do ano passado.

Segundo a assessoria econômica da entidade, a alta na base sequencial deveu-se ao impacto da inflação, sobretudo de alimentos, associado ao menor crescimento da renda.

"Para manter o mesmo padrão de consumo, as famílias estariam sendo forçadas a contrair novas dívidas", afirmou a instituição.

Cerca de dois terços das famílias consultadas (66,2 por cento) tinham parcelas a vencer no cartão de crédito, à frente de outras modalidades, como financiamento de veículo (19 por cento), carnê de crediário (15,6 por cento), crédito pessoal, financiamento imobiliário, cheque especial e crédito consignado.

Famílias com renda acima de 10 salários mínimos foram as que, relativamente, mais avançaram em endividamento. De março para abril, a fatia delas com dívida subiu 8 pontos percentuais, a 37,3 por cento. Já nas famílias com ganhos de até dez salários mínimos, a proporção oscilou de 55 para 55,9 por cento.

O total de famílias com contas vencidas cresceu de 522,2 mil em março para 532 mil em abril, ou 14,8 por cento do total. Já o número de famílias que afirmaram não ter condições de pagar suas dívidas, total ou parcialmente em 30 dias, caiu no período, para o equivalente a 5 por cento das endividadas.

Em relação ao comprometimento de renda, 40,8 por cento dos entrevistados afirmaram precisar mais de um ano para pagar suas dívidas. Para outros 18,5 por cento, a renda está comprometida com dívidas por três a seis meses; e de seis meses a um ano para 16,1 por cento. O tempo médio de comprometimento de renda das famílias ficou em 7,8 meses, em abril.

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São Paulo - O nível de endividamento das famílias na capital paulista subiu em abril, chegando a 51,1 por cento do total, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo ( FecomercioSP ).

O número é superior aos 48,4 por cento de março, mas menor que os 57,1 por cento de abril do ano passado.

Segundo a assessoria econômica da entidade, a alta na base sequencial deveu-se ao impacto da inflação, sobretudo de alimentos, associado ao menor crescimento da renda.

"Para manter o mesmo padrão de consumo, as famílias estariam sendo forçadas a contrair novas dívidas", afirmou a instituição.

Cerca de dois terços das famílias consultadas (66,2 por cento) tinham parcelas a vencer no cartão de crédito, à frente de outras modalidades, como financiamento de veículo (19 por cento), carnê de crediário (15,6 por cento), crédito pessoal, financiamento imobiliário, cheque especial e crédito consignado.

Famílias com renda acima de 10 salários mínimos foram as que, relativamente, mais avançaram em endividamento. De março para abril, a fatia delas com dívida subiu 8 pontos percentuais, a 37,3 por cento. Já nas famílias com ganhos de até dez salários mínimos, a proporção oscilou de 55 para 55,9 por cento.

O total de famílias com contas vencidas cresceu de 522,2 mil em março para 532 mil em abril, ou 14,8 por cento do total. Já o número de famílias que afirmaram não ter condições de pagar suas dívidas, total ou parcialmente em 30 dias, caiu no período, para o equivalente a 5 por cento das endividadas.

Em relação ao comprometimento de renda, 40,8 por cento dos entrevistados afirmaram precisar mais de um ano para pagar suas dívidas. Para outros 18,5 por cento, a renda está comprometida com dívidas por três a seis meses; e de seis meses a um ano para 16,1 por cento. O tempo médio de comprometimento de renda das famílias ficou em 7,8 meses, em abril.

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