Endividamento das famílias bate recorde em agosto, diz BC
Em agosto, conforme os números mais recentes, a dívida total das famílias equivalia a 44,46% da renda acumulada nos últimos 12 meses
Da Redação
Publicado em 6 de novembro de 2012 às 17h47.
Brasília – Apesar da queda dos juros nos últimos meses, as famílias brasileiras continuam comprometendo cada vez mais parte da renda com as dívidas. Segundo dados do Banco Central (BC), o endividamento dos brasileiros voltou a bater recorde. Em agosto, conforme os números mais recentes, a dívida total das famílias equivalia a 44,46% da renda acumulada nos últimos 12 meses. O percentual é o maior desde 2005, quando o BC começou a fazer o levantamento.
Em julho, os brasileiros comprometiam 44,04% em dívidas. Esse percentual é calculado ao dividir o saldo remanescente das dívidas pela renda em 12 meses. Apenas nos oito primeiros meses do ano, a fatia da renda que representa o endividamento subiu 1,81 ponto percentual. Em janeiro, os brasileiros deviam, em média, 42,75% da renda.
A parcela da renda familiar com o serviço da dívida também bateu recorde e atingiu 22,36% em agosto, repetindo o recorde registrado em junho. Esse número compara a renda mensal das famílias com o valor das prestações, que embutem as amortizações (pagamento do principal da dívida) e os juros.
Influenciada pela redução dos juros no sistema financeiro desde o início do ano, a fatia da renda usada para o pagamento de juros e encargos encerrou agosto em 7,87% da renda mensal. O percentual é um pouco maior que os 7,82% registrados em julho, mas está abaixo do recorde de 8,13% observado em janeiro.
O grande responsável pelo aumento do serviço da dívida foi o pagamento de amortizações, que representou 14,48% dos ganhos das famílias em agosto. Foi o maior percentual registrado na série histórica.
O Banco Central faz o levantamento desde 2005. O nível de endividamento, no entanto, é maior. Isso porque os números não incluem as operações com cartão de crédito. Os dados sobre o endividamento são apurados no sistema financeiro. Para definir a renda das famílias, o BC baseia-se na massa salarial ampliada disponível, indicador que representa os rendimentos da população, descontados os impostos.
Brasília – Apesar da queda dos juros nos últimos meses, as famílias brasileiras continuam comprometendo cada vez mais parte da renda com as dívidas. Segundo dados do Banco Central (BC), o endividamento dos brasileiros voltou a bater recorde. Em agosto, conforme os números mais recentes, a dívida total das famílias equivalia a 44,46% da renda acumulada nos últimos 12 meses. O percentual é o maior desde 2005, quando o BC começou a fazer o levantamento.
Em julho, os brasileiros comprometiam 44,04% em dívidas. Esse percentual é calculado ao dividir o saldo remanescente das dívidas pela renda em 12 meses. Apenas nos oito primeiros meses do ano, a fatia da renda que representa o endividamento subiu 1,81 ponto percentual. Em janeiro, os brasileiros deviam, em média, 42,75% da renda.
A parcela da renda familiar com o serviço da dívida também bateu recorde e atingiu 22,36% em agosto, repetindo o recorde registrado em junho. Esse número compara a renda mensal das famílias com o valor das prestações, que embutem as amortizações (pagamento do principal da dívida) e os juros.
Influenciada pela redução dos juros no sistema financeiro desde o início do ano, a fatia da renda usada para o pagamento de juros e encargos encerrou agosto em 7,87% da renda mensal. O percentual é um pouco maior que os 7,82% registrados em julho, mas está abaixo do recorde de 8,13% observado em janeiro.
O grande responsável pelo aumento do serviço da dívida foi o pagamento de amortizações, que representou 14,48% dos ganhos das famílias em agosto. Foi o maior percentual registrado na série histórica.
O Banco Central faz o levantamento desde 2005. O nível de endividamento, no entanto, é maior. Isso porque os números não incluem as operações com cartão de crédito. Os dados sobre o endividamento são apurados no sistema financeiro. Para definir a renda das famílias, o BC baseia-se na massa salarial ampliada disponível, indicador que representa os rendimentos da população, descontados os impostos.