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Empresas não devem temer lei antiterrorismo, diz China

Porta-voz chinês fez a afirmação após presidente norte-americano Barack Obama alertar sobre impacto às empresas de tecnologia

Escritório da Microsoft em Pequim: estrangeiros dizem que as regras estão injustamente varrendo nomes como Cisco e Microsoft para fora da segunda maior economia do mundo (Wang Zhao/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de março de 2015 às 08h22.

Pequim - A lei antiterrorismo proposta pela China não afetará os interesses legítimos de empresas de tecnologia, disse uma importante porta-voz chinês nesta quarta-feira, depois que o presidente dos Estados Unidos , Barack Obama, alertou sobre o impacto da legislação e pediu alterações.

As propostas da China, que poderiam exigir das empresas de tecnologia que forneçam chaves de criptografia e instalem backdoors concedendo acesso à aplicação da lei para investigações antiterroristas, provocou críticas de Obama, que disse à Reuters em entrevista nesta semana que a China teria que alterar o projeto de lei se fosse "fazer negócios com os Estados Unidos".

Fu Ying, porta-voz parlamentar chinesa, disse que muitos governos Ocidentais, incluindo Washington, fizeram pedidos similares para a chaves de criptografia, enquanto as companhias chinesas que operam nos EUA há tempos são sujeitas a intensas verificações de segurança.

As propostas da China estão "de acordo com princípios da lei de administração chinesa bem como práticas internacionais comuns e não afetarão os interesses razoáveis das empresas de Internet", disse Fu.

Lobistas empresariais estrangeiros dizem que as regras estão injustamente varrendo nomes como Cisco e Microsoft para fora da segunda maior economia do mundo, enquanto autoridades chinesas apontam que Huawei e ZTE Corp, duas fabricantes chinesas de equipamentos para telecomunicações, têm sido efetivamente deixadas de fora do mercado dos EUA por motivos de segurança cibernética.

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As propostas da China, que poderiam exigir das empresas de tecnologia que forneçam chaves de criptografia e instalem backdoors concedendo acesso à aplicação da lei para investigações antiterroristas, provocou críticas de Obama, que disse à Reuters em entrevista nesta semana que a China teria que alterar o projeto de lei se fosse "fazer negócios com os Estados Unidos".

Fu Ying, porta-voz parlamentar chinesa, disse que muitos governos Ocidentais, incluindo Washington, fizeram pedidos similares para a chaves de criptografia, enquanto as companhias chinesas que operam nos EUA há tempos são sujeitas a intensas verificações de segurança.

As propostas da China estão "de acordo com princípios da lei de administração chinesa bem como práticas internacionais comuns e não afetarão os interesses razoáveis das empresas de Internet", disse Fu.

Lobistas empresariais estrangeiros dizem que as regras estão injustamente varrendo nomes como Cisco e Microsoft para fora da segunda maior economia do mundo, enquanto autoridades chinesas apontam que Huawei e ZTE Corp, duas fabricantes chinesas de equipamentos para telecomunicações, têm sido efetivamente deixadas de fora do mercado dos EUA por motivos de segurança cibernética.

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