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Empresas brasileiras e chilenas devem anunciar R$ 82 bilhões em investimentos, diz Apex

Segundo Jorge Viana, presidente da Apex, os dois países trabalham para aumentar a corrente comercial e diversificar a pauta de produtos comercializados pelas empresas

Jorge Viana, presidente da Apex, no prédio da Organização das Nações Unidas em Nova York (Leandro Fonseca /Exame)
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 5 de agosto de 2024 às 12h59.

Última atualização em 5 de agosto de 2024 às 13h05.

Santiago, Chile - O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Jorge Viana, afirmou à EXAME, nesta segunda-feira, 5, que são esperados anúncios de investimentos de R$ 82 bilhões de empresas brasileiras e chilenas nos dois países.Desse total, R$ 50 bilhões devem ser aportados apenas no Brasil.

Esses anúncios devem ocorrer durante o Foro Empresarial Chile e Brasil, realizado pela Apex nesta segunda, em Santiago, capital chilena. Um dos mais aguardados é a compra de 9 aeronaves da Embraer pela Latam.

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Segundo Viana, tamanha é a importância das relações comerciais entre os dois países que as empresas chilenas no Brasil investem mais que o dobro do que as empresas brasileiras no Chile.

“Também viemos aqui agradecer aos chilenos por esses investimentos. Um fórum como esse, com a presença do presidente Lula e do presidente Boric, abre as portas para o diálogo e para aumentarmos a corrente comercial entre os dois países”, disse.

A ideia, segundo Viana, é aumentar a diversificação da pauta comercial entre os dois países. Atualmente,40% das exportações do Brasil para o Chile são de petróleo e derivados.Já as empresas chilenas exportam o Brasil, em maior volume, cobre e pescados.

“O mais interessante desse encontro, que reúne mais de 500 empresários dos dois países, são as possibilidades de aumentar e diversificar essas relações”, disse.

*O repórter viajou à convite da Apex

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