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Empresário da indústria está mais otimista, mostra pesquisa

Mesmo com esse aumento, o otimismo dos industriais neste mês está 1,8 ponto abaixo do registrado em agosto do ano passado

Fábrica da Dell: o Icei contém informações por setores de atividade (indústrias extrativa, da construção e de transformação), por região e pelo tamanho da empresa (Luis Ushirobira/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2012 às 12h36.

Brasília - Pesquisa divulgada hoje (16) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a confiança do empresário do setor cresceu 1,2 ponto em agosto sobre o mês anterior, atingindo 54,5 pontos, após forte queda em julho em relação a junho. Mesmo com esse aumento, o otimismo dos industriais neste mês está 1,8 ponto abaixo do registrado em agosto do ano passado.

As informações são do Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), cujos indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam condição melhor ou expectativa otimista, e abaixo, falta de confiança. O levantamento foi feito entre os dias 1º e 13 de agosto com 2.363 empresas. Dessas, 843 são de pequeno porte, 920 são médias e 600 são grandes.

O aumento do otimismo dos empresários de um mês para o outro, registrado em agosto, não assegura mudança na trajetória de queda do índice, que vem ocorrendo desde o início de 2010, segundo os analistas de economia da CNI. A pesquisa mostra a percepção dos empresários sobre as condições atuais e para os próximos seis meses da economia e da própria empresa.

O Icei contém informações por setores de atividade (indústrias extrativa, da construção e de transformação), por região e pelo tamanho da empresa. A confiança do setor em agosto, em relação a julho, subiu para os industriais de todos os portes de empresas e praticamente de todas as regiões, com exceção do Nordeste, cujo indicador ficou estável em 57,7 pontos, o mais elevado na comparação regional.

Entre os segmentos industriais, de acordo com os dados levantados pela CNI com as indústrias do país, houve alta no Icei para a de transformação e a de construção. Já o índice da indústria extrativa caiu 3 pontos em agosto ante julho, registrando 54,1 pontos.

Dos 28 setores da indústria de transformação pesquisados para o Icei, o madeireiro e o de manutenção e reparação registraram falta de confiança, com índices abaixo de 50 pontos.

Sobre as condições atuais da economia e da empresa, os industriais brasileiros continuam pessimistas, de acordo com o Icei. O índice registrou 46 pontos em agosto e se mantém abaixo da linha dos 50 pontos.

Em contrapartida, as expectativas dos empresários sobre os meses seguintes continuam positivas. O componente do Icei que capta as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses teve alta de 0,7 ponto sobre julho, registrando, neste mês, 58,7 pontos.

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Brasília - Pesquisa divulgada hoje (16) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a confiança do empresário do setor cresceu 1,2 ponto em agosto sobre o mês anterior, atingindo 54,5 pontos, após forte queda em julho em relação a junho. Mesmo com esse aumento, o otimismo dos industriais neste mês está 1,8 ponto abaixo do registrado em agosto do ano passado.

As informações são do Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), cujos indicadores variam de 0 a 100. Valores acima de 50 pontos indicam condição melhor ou expectativa otimista, e abaixo, falta de confiança. O levantamento foi feito entre os dias 1º e 13 de agosto com 2.363 empresas. Dessas, 843 são de pequeno porte, 920 são médias e 600 são grandes.

O aumento do otimismo dos empresários de um mês para o outro, registrado em agosto, não assegura mudança na trajetória de queda do índice, que vem ocorrendo desde o início de 2010, segundo os analistas de economia da CNI. A pesquisa mostra a percepção dos empresários sobre as condições atuais e para os próximos seis meses da economia e da própria empresa.

O Icei contém informações por setores de atividade (indústrias extrativa, da construção e de transformação), por região e pelo tamanho da empresa. A confiança do setor em agosto, em relação a julho, subiu para os industriais de todos os portes de empresas e praticamente de todas as regiões, com exceção do Nordeste, cujo indicador ficou estável em 57,7 pontos, o mais elevado na comparação regional.

Entre os segmentos industriais, de acordo com os dados levantados pela CNI com as indústrias do país, houve alta no Icei para a de transformação e a de construção. Já o índice da indústria extrativa caiu 3 pontos em agosto ante julho, registrando 54,1 pontos.

Dos 28 setores da indústria de transformação pesquisados para o Icei, o madeireiro e o de manutenção e reparação registraram falta de confiança, com índices abaixo de 50 pontos.

Sobre as condições atuais da economia e da empresa, os industriais brasileiros continuam pessimistas, de acordo com o Icei. O índice registrou 46 pontos em agosto e se mantém abaixo da linha dos 50 pontos.

Em contrapartida, as expectativas dos empresários sobre os meses seguintes continuam positivas. O componente do Icei que capta as perspectivas dos empresários para os próximos seis meses teve alta de 0,7 ponto sobre julho, registrando, neste mês, 58,7 pontos.

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