Emergentes podem buscar mudanças sobre empréstimos do FMI
Muito adiadas reformas no FMI, que visam dar mais peso às economias emergentes, serão discutidas nesta sexta-feira por ministros das Finanças
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2014 às 10h16.
Washington - Os países em desenvolvimento podem exigir mudanças ao mecanismo de empréstimo emergencial do Fundo Monetário Internacional se os Estados Unidos não aprovarem a reestruturação de 2010 da governança para o banco global, disse o ministro russo das Finanças Anton Siluanov nesta sexta-feira.
As muito adiadas reformas no FMI, que visam dar mais peso às economias emergentes, serão discutidas nesta sexta-feira por ministros das Finanças reunidos em Washington neste final de semana para a reunião semestral do banco global.
Os ministros devem debater uma série de medidas para este fim específico para alcançar ao menos algum progresso, mas de modo geral eles parecem estar inclinados a dar mais tempo aos Estados Unidos.
Os principais recursos do FMI estão vindo de um fundo emergencial aprovado após a crise financeira de 2007-2009, o Novos Acordos para Empréstimo (NAB, na sigla em inglês). Isso precisa ser renovado a cada seis meses.
Quando a data do próximo reabastecimento chegar, os países de mercados emergentes podem levantar questões, disse o ministro russo Siluanov nos bastidores da reunião do FMI.
"Os países vão dizer: ... vamos pensar em novas maneiras de trabalhar com os NABs para que o peso dos países em desenvolvimento sobre decisões acerca da alocação (do dinheiro) seja mais explícitas, que a posição destes países seja levada mais em consideração do que agora, sem a revisão de cotas", disse Siluanov.
"Perguntas, claro, podem surgir (dos mercados emergentes) sobre em quais propósitos estes fundos são gastos, sobre mais controles sobre estes fundos para os países que dão recursos adicionais ao Fundo".
Por enquanto, porém, a Rússia e outros países ainda gostariam de dar mais tempo aos EUA, ele disse.
"Graus variáveis de mudanças ao funcionamento do fundo podem ser consideradas, mas ainda gostaríamos de uma solução direta através de princípios normais de cotas", disse Siluanov.
Washington - Os países em desenvolvimento podem exigir mudanças ao mecanismo de empréstimo emergencial do Fundo Monetário Internacional se os Estados Unidos não aprovarem a reestruturação de 2010 da governança para o banco global, disse o ministro russo das Finanças Anton Siluanov nesta sexta-feira.
As muito adiadas reformas no FMI, que visam dar mais peso às economias emergentes, serão discutidas nesta sexta-feira por ministros das Finanças reunidos em Washington neste final de semana para a reunião semestral do banco global.
Os ministros devem debater uma série de medidas para este fim específico para alcançar ao menos algum progresso, mas de modo geral eles parecem estar inclinados a dar mais tempo aos Estados Unidos.
Os principais recursos do FMI estão vindo de um fundo emergencial aprovado após a crise financeira de 2007-2009, o Novos Acordos para Empréstimo (NAB, na sigla em inglês). Isso precisa ser renovado a cada seis meses.
Quando a data do próximo reabastecimento chegar, os países de mercados emergentes podem levantar questões, disse o ministro russo Siluanov nos bastidores da reunião do FMI.
"Os países vão dizer: ... vamos pensar em novas maneiras de trabalhar com os NABs para que o peso dos países em desenvolvimento sobre decisões acerca da alocação (do dinheiro) seja mais explícitas, que a posição destes países seja levada mais em consideração do que agora, sem a revisão de cotas", disse Siluanov.
"Perguntas, claro, podem surgir (dos mercados emergentes) sobre em quais propósitos estes fundos são gastos, sobre mais controles sobre estes fundos para os países que dão recursos adicionais ao Fundo".
Por enquanto, porém, a Rússia e outros países ainda gostariam de dar mais tempo aos EUA, ele disse.
"Graus variáveis de mudanças ao funcionamento do fundo podem ser consideradas, mas ainda gostaríamos de uma solução direta através de princípios normais de cotas", disse Siluanov.