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Egito suspende importação de carne bovina do Paraná

Japão, África do Sul e China também suspenderam importações na semana passada devido a caso atípico da doença da vaca louca

Gado: a Rússia também pode adotar restrições às exportações brasileiras, limitadas ao estado no sul do país (REUTERS/Luke MacGregor)
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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 21h14.

São Paulo - O Egito , terceiro maior comprador de carne bovina brasileira, proibiu a importação do produto com procedência do Estado do Paraná devido a um caso "atípico" da doença da vaca louca, afirmou o Ministério da Agricultura nesta segunda-feira, enquanto autoridades russas analisam uma medida similar.

Ainda assim, ambos mercados devem continuar a comprar grandes volumes de carnes de outros Estados brasileiros, reforçando o impacto ainda limitado do caso "atípico" de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da vaca louca, na indústria brasileira de gado alimentado a base de capim.

Rússia, Hong Kong e Egito, que compraram mais da metade das 896.000 toneladas exportadas pelo Brasil neste ano até setembro, continuam a importar a carne do país. Até o momento, Hong Kong não impôs restrições sobre suas importações de carne brasileira.

A Rússia não deve proibir todas as importações de carne bovina do Brasil devido ao caso "atípico" de EEB, disse o diretor do serviço veterinário e fitossanitário russo, Sergei Dankvert, nesta segunda-feira.

Mas se forem impostas restrições, elas devem ser aplicadas ao Paraná, Estado de procedência de do animal.


O Brasil é o maior fornecedor mundial de carnes.

"Estamos analisando os dados agora, mas não temos razão suficiente para impor restrições a todo o país", disse Dankvert à Reuters no intervalo de uma reunião com diplomatas italianos em Skolkovo, na Rússia.

O Ministério da Agricultura brasileiro confirmou a suspensão das compras egípcias de carnes num e-mail enviado à Reuters após o jornal Valor Econômico afirmar no início do dia que a embaixada do Brasil no Cairo havia sido notificada verbalmente pelas autoridades do país norte-africano.

O caso "não clássico" da doença foi registrado no Paraná. Para o governo brasileiro, o país não tem registro da doença e não há risco aos importadores.


Na semana passada, Japão, África do Sul e China suspenderam as importações da carne brasileira pelo registro de um caso "não clássico" da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). Estes países são compradores secundários da carne brasileira.

Uma vaca de 13 anos mantida para fins de reprodução morreu no Paraná de outras causas em 2010 e nunca desenvolveu a doença. Mas um teste realizado no animal acusou um resultado positivo para o agente causador da doença, uma proteína chamada príon, que pode ocorrer espontaneamente em bovinos mais velhos.

Nesta condição, os animais são classificados como tendo "EBB atípica".

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São Paulo - O Egito , terceiro maior comprador de carne bovina brasileira, proibiu a importação do produto com procedência do Estado do Paraná devido a um caso "atípico" da doença da vaca louca, afirmou o Ministério da Agricultura nesta segunda-feira, enquanto autoridades russas analisam uma medida similar.

Ainda assim, ambos mercados devem continuar a comprar grandes volumes de carnes de outros Estados brasileiros, reforçando o impacto ainda limitado do caso "atípico" de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da vaca louca, na indústria brasileira de gado alimentado a base de capim.

Rússia, Hong Kong e Egito, que compraram mais da metade das 896.000 toneladas exportadas pelo Brasil neste ano até setembro, continuam a importar a carne do país. Até o momento, Hong Kong não impôs restrições sobre suas importações de carne brasileira.

A Rússia não deve proibir todas as importações de carne bovina do Brasil devido ao caso "atípico" de EEB, disse o diretor do serviço veterinário e fitossanitário russo, Sergei Dankvert, nesta segunda-feira.

Mas se forem impostas restrições, elas devem ser aplicadas ao Paraná, Estado de procedência de do animal.


O Brasil é o maior fornecedor mundial de carnes.

"Estamos analisando os dados agora, mas não temos razão suficiente para impor restrições a todo o país", disse Dankvert à Reuters no intervalo de uma reunião com diplomatas italianos em Skolkovo, na Rússia.

O Ministério da Agricultura brasileiro confirmou a suspensão das compras egípcias de carnes num e-mail enviado à Reuters após o jornal Valor Econômico afirmar no início do dia que a embaixada do Brasil no Cairo havia sido notificada verbalmente pelas autoridades do país norte-africano.

O caso "não clássico" da doença foi registrado no Paraná. Para o governo brasileiro, o país não tem registro da doença e não há risco aos importadores.


Na semana passada, Japão, África do Sul e China suspenderam as importações da carne brasileira pelo registro de um caso "não clássico" da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). Estes países são compradores secundários da carne brasileira.

Uma vaca de 13 anos mantida para fins de reprodução morreu no Paraná de outras causas em 2010 e nunca desenvolveu a doença. Mas um teste realizado no animal acusou um resultado positivo para o agente causador da doença, uma proteína chamada príon, que pode ocorrer espontaneamente em bovinos mais velhos.

Nesta condição, os animais são classificados como tendo "EBB atípica".

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