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Economistas melhoram projeção do déficit primário em 2018

De acordo com a mediana dos dados coletados no relatório Prisma, a expectativa para o déficit primário deste ano diminuiu a 153,944 bilhões de reais

Prisma: para 2019, a estimativa passou a ser de um déficit primário de 120,961 bilhões de reais (iStock/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 10h40.

Brasília - Economistas melhoraram a projeção para o déficit primário do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) em 2018 e também para 2019, segundo relatório Prisma Fiscal divulgado nesta quinta-feira pelo Ministério da Fazenda.

De acordo com a mediana dos dados coletados até o quinto dia útil deste mês, a expectativa para o déficit primário deste ano diminuiu a 153,944 bilhões de reais, contra 155 bilhões de reais anteriormente.

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Com isso, permaneceu dentro da meta estabelecida pelo governo, que é de um saldo negativo em 159 bilhões de reais.

O cumprimento do alvo, contudo, é envolto em incertezas em função da série de medidas que foram enviadas ao Congresso Nacional para assegurá-lo, mas que não foram analisadas pelos parlamentares.

Dentre elas, estão a mudança na tributação de fundos fechados -- que se aprovada, inclusive, só renderá frutos em 2019 --, além da reoneração da folha de pagamento das empresas, o adiamento do reajuste do funcionalismo público e o aumento da contribuição previdenciária dos servidores.

Para 2019, a estimativa passou a ser de um déficit primário de 120,961 bilhões de reais, contra indicação do governo de um resultado primário negativo em 139 bilhões de reais, que será, se confirmado, o sexto dado consecutivo no vermelho do país.

Antes, a expectativa do mercado era de um rombo de 125,514 bilhões de reais para as contas públicas no ano que vem.

Ainda segundo o Prisma, a perspectiva para a trajetória da dívida bruta é de que chegue a 76 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018, contra patamar de 77,21 por cento visto anteriormente. Para 2019, a projeção também melhorou a uma relação de 78,39 por cento do PIB, ante 79,46 por cento anteriormente.

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