Washington - <span>A atividade econômica dos <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/estados-unidos">Estados Unidos</a></strong> cresceu a um ritmo anual de 4% no segundo trimestre deste ano, após uma contração de 2,1% entre janeiro e março, informou nesta quarta-feira o Departamento de Comércio.</span></p>
No primeiro de três cálculos do Produto Interno Bruto ( PIB ) trimestral, o governo afirmou que o gasto dos consumidores, que nos Estados Unidos equivale a mais de dois terços da atividade econômica, cresceu 2,5% entre abril e junho.
O aumento do PIB no segundo trimestre supera as expectativas da maioria dos analistas, que tinham calculado um ritmo de crescimento de 3,2%.
Os Estados Unidos tiveram um inverno particularmente frio e com muitas tempestades de neve, que paralisaram as atividades em boa parte do país.
O relatório de hoje demonstra um maior ímpeto nas despesas no setor da construção, maiores investimentos empresariais, um crescimento notável dos estoques e um aumento leve dos gastos governamentais.
O único setor que foi um empecilho na reativação do segundo trimestre foi o de comércio exterior, com um aumento de 11,7% nas importações, frente a um aumento de 9,5% nas exportações.
A inflação, medida pelo índice de preços em despesas de consumo, que o Federal Reserve usa como referência para sua política monetária, foi de 2,3% entre abril e junho, comparado com o 1,4% do primeiro trimestre.
*Atualizada às 10h50 do dia 30/07/2014
- 1. O fim dos Estados Unidos como o conhecemos?
1 /10(Getty Images)
- 2. Cidadania americana
2 /10(Ali al-Saadi/AFP)
Em 2013, 2999 cidadãos americanos renunciaram a sua cidadania, o maior número da história e um aumento de 753% em relação a 1998Entre 2012 e 2013, o salto foi gigantesco: de 932 para 2999.Fonte:
Treasury Department/PolicyMic - 3. Mais idas que vindas
3 /10(Getty Images)
Em 2012, 8 países receberam mais americanos que mandaram seus cidadãos para os EUA, entre eles Brasil, China, Austrália e Chile.Em 2011, esse “déficit” só tinha ocorrido com 4 países.Fonte:
UniGroup Relocation/Business Insider - 4. Sem religião
4 /10(REUTERS/Lucas Jackson)
Em 1990, 7,7% diziam não ter nenhuma afiliação religiosa. Em 2012, essa porcentagem chegou a 19,7%. Entre jovens de 18 a 24 anos, 1 entre 3 se diz sem religião. Entre os que se dizem liberais, essa porcentagem chega a 40%. Em 1972, apenas
1 entre 20 não tinha religião. Em 2013,
1 entre 5. Fonte:
General Social Survey - 5. O melhor país do mundo
5 /10(AFP)
50% dos americanos de 65 anos ou mais acreditam que nenhum país é melhor que os EUA.Entre os jovens de 18 a 29 anos, essa porcentagem cai para 27%. 12% deles acreditam que há outras nações melhores.Fonte:
Pew Research Center (2011) - 6. Orgulho da América
6 /10(Stock.xchng)
2 entre 3 idosos nos EUA dizem ter “extremos orgulho da América”. Apenas 2 entre 5 jovens dizem o mesmo. Americanos acima de 50 anos são mais propensos que os europeus (superando-os em 15 pontos percentuais) a falar que “a cultura americana” é superior. Entre os jovens americanos, é ao contrário: são menos propensos que os europeus em afirmar isso. Fonte:
Public Religion Research Institute - 7. Determinismo americano
7 /10(Jewel Samad/AFP)
Os americanos sempre alimentaram a noção de que, não importando o meio, você poderia vencer e ser rico. Os jovens não pensam assim: eles são mais propensos que os adultos (14 pontos mais) a dizer que, nos EUA, a riqueza se deve mais ao “berço e aos contatos certos” que “ao trabalho, ambição e educação”. Fonte:
Pew Research - 8. Capitalismo x Socialismo
8 /10(Joe Raedle/Getty Images)
Os adultos dizem preferir o capitalismo ao socialismo com uma vantagem de 27 pontos percentuais. Já os jovens por pouco não preferiram o socialismo em sua maioria.Em 2003, os americanos concordavam mais com a afirmação “o livre-mercado é o melhor sistema” que italianos, alemães ou britânicos. Em 2010,
a situação se inverteu. Fonte: Pew Research e GlobeScan
- 9. Senhores das armas
9 /10(Chung Sung-Jun/Getty Images)
Os adultos americanos acreditam muito mais que os adultos britânicos que o seu país não precisa de aprovação da ONU para ir à guerra (29 pontos percentuais acima). Entre os jovens essa diferença é de apenas 8 pontos percentuais. Jovens americanos
concordam mais com a afirmação "os EUA devem levar os interesses de seus aliados em conta, mesmo que isso comprometa o interesse americano" que os americanos mais velhos (23 pontos percentuais acima). Eles também são muito mais favoráveis à ONU que os mais velhos (24 pontos percentuais acima).
- 10. Entenda mais sobre as mudanças nos EUA
10 /10(Alex Wong/Getty Images)