Economia de Gaza está "à beira do colapso", diz BM
Segundo a instituição, rodadas repetidas de conflitos, divisões internas e o embargo imposto por Israel e Egito agravaram a pobreza na região
Da Redação
Publicado em 22 de maio de 2015 às 10h52.
Jerusalém - A economia de Gaza está em pior estado do que qualquer outra no mundo, com o desemprego no topo mundial, a produção global em queda acentuada e preocupantes perspectivas de longo prazo, disse o Banco Mundial nesta sexta-feira.
Segundo a instituição, rodadas repetidas de conflitos, divisões internas e o embargo imposto por Israel e Egito deixaram o território "à beira do colapso", com sua população de 1,8 milhão enfrentando a pobreza e a miséria, apesar de grande ajuda externa.
"Bloqueios, a guerra e a má governança estrangularam a economia de Gaza, e a taxa de desemprego é agora a mais alta do mundo", diz o relatório, elaborado por Steen Jorgensen Lau, diretor do Banco Mundial para Gaza e Cisjordânia.
O texto deverá ser apresentado em Bruxelas em 27 de maio.
"As exportações de Gaza praticamente desapareceram e o setor manufatureiro encolheu cerca de 60 por cento. A economia não pode sobreviver sem estar conectada com o mundo exterior." O relatório cita estatísticas alarmantes.
Embora o Banco Mundial trace os males de Gaza para mais de 20 anos atrás, a deterioração econômica se acelerou desde 2006, quando o grupo islâmico Hamas venceu as eleições e começou a dominar o território, assumindo o controle total em 2007.
Depois disso, houve três guerras entre o Hamas e Israel, nas quais o Hamas dispara foguetes através da fronteira e Israel responde com artilharia, ataques aéreos e forças terrestres.
Jerusalém - A economia de Gaza está em pior estado do que qualquer outra no mundo, com o desemprego no topo mundial, a produção global em queda acentuada e preocupantes perspectivas de longo prazo, disse o Banco Mundial nesta sexta-feira.
Segundo a instituição, rodadas repetidas de conflitos, divisões internas e o embargo imposto por Israel e Egito deixaram o território "à beira do colapso", com sua população de 1,8 milhão enfrentando a pobreza e a miséria, apesar de grande ajuda externa.
"Bloqueios, a guerra e a má governança estrangularam a economia de Gaza, e a taxa de desemprego é agora a mais alta do mundo", diz o relatório, elaborado por Steen Jorgensen Lau, diretor do Banco Mundial para Gaza e Cisjordânia.
O texto deverá ser apresentado em Bruxelas em 27 de maio.
"As exportações de Gaza praticamente desapareceram e o setor manufatureiro encolheu cerca de 60 por cento. A economia não pode sobreviver sem estar conectada com o mundo exterior." O relatório cita estatísticas alarmantes.
Embora o Banco Mundial trace os males de Gaza para mais de 20 anos atrás, a deterioração econômica se acelerou desde 2006, quando o grupo islâmico Hamas venceu as eleições e começou a dominar o território, assumindo o controle total em 2007.
Depois disso, houve três guerras entre o Hamas e Israel, nas quais o Hamas dispara foguetes através da fronteira e Israel responde com artilharia, ataques aéreos e forças terrestres.