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Economia da China pode ter desacelerado em novembro

Desaceleração começa na medida em que os efeitos dos estímulos do governo e do surto de empréstimos deste ano começam a se dissipar

Indústria siderúrgica na China: autoridades consideram cortar a meta de crescimento do próximo ano para 7,0%, de 7,5% (Oliver Bunic/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 08h19.

Pequim - A economia da China provavelmente iniciou uma desaceleração em novembro, segundo economistas, na medida em que os efeitos dos estímulos do governo e do surto de empréstimos deste ano começam a se dissipar. O governo pode sentir que agora é possível deixar o crescimento de lado e mudar o foco para uma agenda ambiciosa de reformas que cobre desde o sistema tributário até a liberalização da taxa cambial.

As autoridades consideram cortar a meta de crescimento do próximo ano para 7,0%, de 7,5%, na medida em que buscam fazer com que o mercado desempenhe um papel maior na economia, segundo relatos da mídia chinesa. Isso implica em condições financeiras mais apertadas, combate ao excesso de investimentos nas estatais e desaceleração dos projetos de infraestrutura que impulsionaram a economia em meados do ano.

O crescimento da produção industrial provavelmente desacelerou para 10% em base anual, ante 10,3% em outubro, segundo a previsão de economistas consultados pelo Wall Street Journal.

As autoridades estão preocupadas com o aumento da dívida no sistema financeiro e devem querer manter as condições financeiras apertadas. O crescimento dos empréstimos provavelmente permaneceu fraco em novembro, com o banco central apertando a liquidez mesmo com a inflação moderada, dizem os economistas.

A desaceleração do crédito pode ter mais efeito com o tempo, ao levar as companhias a investirem menos. "Apesar de a liquidez e as condições de crédito terem se tornado mais apertadas desde outubro, demora algum tempo para a atividade real sentir a diferença", disse Wang Tao, economista do UBS.

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As autoridades consideram cortar a meta de crescimento do próximo ano para 7,0%, de 7,5%, na medida em que buscam fazer com que o mercado desempenhe um papel maior na economia, segundo relatos da mídia chinesa. Isso implica em condições financeiras mais apertadas, combate ao excesso de investimentos nas estatais e desaceleração dos projetos de infraestrutura que impulsionaram a economia em meados do ano.

O crescimento da produção industrial provavelmente desacelerou para 10% em base anual, ante 10,3% em outubro, segundo a previsão de economistas consultados pelo Wall Street Journal.

As autoridades estão preocupadas com o aumento da dívida no sistema financeiro e devem querer manter as condições financeiras apertadas. O crescimento dos empréstimos provavelmente permaneceu fraco em novembro, com o banco central apertando a liquidez mesmo com a inflação moderada, dizem os economistas.

A desaceleração do crédito pode ter mais efeito com o tempo, ao levar as companhias a investirem menos. "Apesar de a liquidez e as condições de crédito terem se tornado mais apertadas desde outubro, demora algum tempo para a atividade real sentir a diferença", disse Wang Tao, economista do UBS.

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