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Economia da China deve desaceler sem pouso forçado, diz FMI

A dirigente do FMI ressaltou ainda que as mudanças na política econômica precisam ser bem comunicadas, sobretudo ao mercado financeiro

Logo do Fundo Monetário Internacional: a dirigente do FMI ressaltou ainda que as mudanças na política econômica precisam ser bem comunicadas, sobretudo ao mercado financeiro (Kim Kyung-Hoon/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2016 às 16h13.

Nova York - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde, prevê que a China deve seguir em desaceleração, com um nível menor de crescimento econômico do que no passado, mas não espera um pouso forçado da segunda maior economia do mundo, afirmou a jornalistas nesta quinta-feira, 4, em uma entrevista pela internet.

"A China está passando por uma ampla e multifacetada transição. Não esperamos um pouso forçado", afirmou Lagarde, destacando que país asiático precisa aceitar a realidade de que as taxas de crescimento serão menores e que é preciso continuar com as reformas estruturais.

A dirigente do FMI ressaltou ainda que as mudanças na política econômica precisam ser bem comunicadas, sobretudo ao mercado financeiro.

A transição da economia chinesa terá um grau de dificuldade e obstáculos e deve gerar volatilidade, mas pode ocorrer sem um pouso forçado, avalia a diretora.

Mais cedo, em seu discurso na Universidade de Maryland, Lagarde ressaltou que a mudança do modelo de crescimento da China é "necessária", pois vai levar o país a um nível de crescimento mais sustentado, beneficiando a própria China e a economia mundial.

"A China embarcou em um ambicioso rebalanceamento de sua economia, da indústria para serviços, das exportações para o mercado doméstico e do investimento para o consumo. Além disso, está se movendo em direção a um sistema financeiro mais orientado ao mercado", afirmou Lagarde.

"No curto prazo, essa mudança vai levar um crescimento menor e essa desaceleração tem contágios", disse ela, ressaltando que esse efeito pode se dar pelos fluxos internacionais de comércio, pela queda da demanda por commodities e pelo mercado financeiro.

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"A China está passando por uma ampla e multifacetada transição. Não esperamos um pouso forçado", afirmou Lagarde, destacando que país asiático precisa aceitar a realidade de que as taxas de crescimento serão menores e que é preciso continuar com as reformas estruturais.

A dirigente do FMI ressaltou ainda que as mudanças na política econômica precisam ser bem comunicadas, sobretudo ao mercado financeiro.

A transição da economia chinesa terá um grau de dificuldade e obstáculos e deve gerar volatilidade, mas pode ocorrer sem um pouso forçado, avalia a diretora.

Mais cedo, em seu discurso na Universidade de Maryland, Lagarde ressaltou que a mudança do modelo de crescimento da China é "necessária", pois vai levar o país a um nível de crescimento mais sustentado, beneficiando a própria China e a economia mundial.

"A China embarcou em um ambicioso rebalanceamento de sua economia, da indústria para serviços, das exportações para o mercado doméstico e do investimento para o consumo. Além disso, está se movendo em direção a um sistema financeiro mais orientado ao mercado", afirmou Lagarde.

"No curto prazo, essa mudança vai levar um crescimento menor e essa desaceleração tem contágios", disse ela, ressaltando que esse efeito pode se dar pelos fluxos internacionais de comércio, pela queda da demanda por commodities e pelo mercado financeiro.

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