Economia da AL registra crescimento mais baixo em 5 anos
A cifra anual mostra uma queda em comparação com o crescimento de 2,7% registrado em média pelas economias latino-americanas em 2013
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 14h44.
As economias da América Latina crescerão 1,1% em 2014, o mais baixo em cinco anos, devido à queda do investimento, enquanto que, para 2015, espera-se um leve aumento (2,2%), informou a Cepal nesta terça-feira.
Depois da contração regional de 1,3% registrada em 2009, a América Latina alcançará neste ano o menor crescimento em cinco anos, com um recuo de economias como a da Argentina (-0,2%) e da Venezuela (-3%) e com o fraco crescimento de Brasil (0,2%), México (2,1%) e Chile (1,8%), segundo os dados da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal).
A cifra anual mostra uma queda em comparação com o crescimento de 2,7% registrado em média pelas economias latino-americanas em 2013.
"A desaceleração do dinamismo da economia regional se tornou mais patente no segundo trimestre do ano, de forma simultânea à contração do investimento em várias economias da América do Sul e uma desaceleração generalizada do dinamismo do consumo, sobretudo privado", explica a Cepal.
A desaceleração do investimento observado desde 2011 e que durante 2014 sofreu uma contração em torno de 3,5% é também "um fator importante da queda na taxa de crescimento do PIB", acrescenta a Cepal.
"Dinamizar o crescimento econômico e reverter a desaceleração no atual contexto da economia mundial implica amplos desafios para a região", advertiu Alicia Bárcena, secretária-executiva da Cepal, em coletiva de imprensa.
Entre eles, completou, "é preciso reativar a demanda interna privilegiando a dinâmica de investimento. Isso impactaria positivamente na produtividade e na competitividade das economias".
Recuperação moderada em 2015
No terceiro e no quarto trimestres do ano foi verificada uma pequena melhora da taxa de crescimento, o que levaria a uma previsão de retomada para 2015, quando se espera uma expansão regional de 2,2%.
"Esta alta moderada acontecerá em um contexto de uma lenta e heterogênea recuperação da economia mundial, com uma dinâmica de queda nos preços das matérias-primas e um uma fraca demanda externa da região, além do aumento da incerteza financeira", explicou a Cepal.
Os países que vão liderar a expansão regional no ano que vem serão Panamá, com avanço de 7% do PIB, Bolívia, com 5,5% e Peru e República Dominicana, com 5%.
Segundo a Cepal, o Brasil terá em 2015 um crescimento de 1,3%, e a Argentina de 1%. Para o México a previsão de crescimento é de 3,2%. O Chile deve crescer 3% e a Colômbia, 4,3%.
Em 2014, a região foi afetada por uma estagnação das exportações, que foram, até agora, um dos motores do crescimento regional.
Países como México e República Dominicana se beneficiaram de uma recuperação da economia americana. A América do Sul enfrentou o baixo dinamismo da Europa e da China - destinos importantes de suas exportações -, além de ter sofrido o impacto da desvalorização das matérias-primas.
As economias da América Latina crescerão 1,1% em 2014, o mais baixo em cinco anos, devido à queda do investimento, enquanto que, para 2015, espera-se um leve aumento (2,2%), informou a Cepal nesta terça-feira.
Depois da contração regional de 1,3% registrada em 2009, a América Latina alcançará neste ano o menor crescimento em cinco anos, com um recuo de economias como a da Argentina (-0,2%) e da Venezuela (-3%) e com o fraco crescimento de Brasil (0,2%), México (2,1%) e Chile (1,8%), segundo os dados da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal).
A cifra anual mostra uma queda em comparação com o crescimento de 2,7% registrado em média pelas economias latino-americanas em 2013.
"A desaceleração do dinamismo da economia regional se tornou mais patente no segundo trimestre do ano, de forma simultânea à contração do investimento em várias economias da América do Sul e uma desaceleração generalizada do dinamismo do consumo, sobretudo privado", explica a Cepal.
A desaceleração do investimento observado desde 2011 e que durante 2014 sofreu uma contração em torno de 3,5% é também "um fator importante da queda na taxa de crescimento do PIB", acrescenta a Cepal.
"Dinamizar o crescimento econômico e reverter a desaceleração no atual contexto da economia mundial implica amplos desafios para a região", advertiu Alicia Bárcena, secretária-executiva da Cepal, em coletiva de imprensa.
Entre eles, completou, "é preciso reativar a demanda interna privilegiando a dinâmica de investimento. Isso impactaria positivamente na produtividade e na competitividade das economias".
Recuperação moderada em 2015
No terceiro e no quarto trimestres do ano foi verificada uma pequena melhora da taxa de crescimento, o que levaria a uma previsão de retomada para 2015, quando se espera uma expansão regional de 2,2%.
"Esta alta moderada acontecerá em um contexto de uma lenta e heterogênea recuperação da economia mundial, com uma dinâmica de queda nos preços das matérias-primas e um uma fraca demanda externa da região, além do aumento da incerteza financeira", explicou a Cepal.
Os países que vão liderar a expansão regional no ano que vem serão Panamá, com avanço de 7% do PIB, Bolívia, com 5,5% e Peru e República Dominicana, com 5%.
Segundo a Cepal, o Brasil terá em 2015 um crescimento de 1,3%, e a Argentina de 1%. Para o México a previsão de crescimento é de 3,2%. O Chile deve crescer 3% e a Colômbia, 4,3%.
Em 2014, a região foi afetada por uma estagnação das exportações, que foram, até agora, um dos motores do crescimento regional.
Países como México e República Dominicana se beneficiaram de uma recuperação da economia americana. A América do Sul enfrentou o baixo dinamismo da Europa e da China - destinos importantes de suas exportações -, além de ter sofrido o impacto da desvalorização das matérias-primas.