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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h29.
A China cresceu 9,6% no primeiro semestre pela taxa anualizada. O desempenho ficou abaixo do esperado pelos analistas, mas acima da expectativa do governo chinês de 7%. Segundo o mercado, o resultado pode indicar os primeiros sinais de desaceleração da economia do país, a partir de medidas tomadas pelo governo, como as normas para que o sistema bancário restrinja seus financiamentos.
A maior preocupação das autoridades locais é que o crescimento acelerado eleve a inflação e cause problemas nas finanças do país. Nos primeiros seis meses do ano, a inflação ao consumidor acumulou alta de 3,6%. Em junho, o índice bateu em 5%, levando o Banco Central da China a afirmar que poderá elevar a taxa básica de juros do país pela primeira vez em nove anos.
Em valores, o Produto Interno Bruto (PIB) chinês somou 5,9 trilhões de yuans, cerca de 711,5 bilhões de dólares. Os investimentos em capital fixo, como construção de fábricas e compra de equipamentos, cresceram 28,6% sobre o mesmo período de 2003, segundo o jornal americano The Wall Street Journal.
No ano passado, a economia chinesa cresceu 9,1%, puxada pelo explosivo avanço de setores industriais, como a siderurgia, a cimenteira e a construção civil. A contrapartida foi a pressão que estes setores exerceram sobre outros pontos da cadeia produtiva, como a produção de energia e os transportes, provocando um aumento de preços destes insumos.