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Economia argentina cresce menos do que o esperado

Um longo boom na terceira maior economia da América Latina teve um fim abrupto neste ano devido ao enfraquecimento da demanda global

Bandeira da Argentina tremula em Buenos Aires: economia teve crescimento de apenas 1,4 por cento na comparação com agosto do ano passado (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2012 às 23h16.

Buenos Aires - A economia da Argentina deu novos sinais de enfraquecimento em agosto, com crescimento de apenas 1,4 por cento na comparação com agosto do ano passado, ficando abaixo das expectativas do mercado, mostraram dados do governo nesta sexta-feira.

A mediana das previsões de analistas ouvidos pela Reuters apontava para avanço de 2 por cento, com as estimativas variando entre crescimento de 0,7 por cento a 3,9 por cento.

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O governo também anunciou que o índice de atividade econômica EMAE, indicador que antecipa o comportamento trimestral do Produto Interno Bruto (PIB), subiu 0,2 por cento em agosto ante julho. Em julho o índice subiu 0,5 por cento ante junho.

Um longo boom na terceira maior economia da América Latina teve um fim abrupto neste ano devido ao enfraquecimento da demanda global, inflação alta, safra pequena de grãos e às medidas de controle cambial e de restrição às importações, que derrubaram a confiança e os investimentos.

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