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Economia americana surpreende e risco de deflação é afastado

Mesmo com números tímidos, o mês de maio foi positivo para a economia americana. O índice que mede o preço aos consumidores se manteve estável - o que afasta, por enquanto, a tendência de deflação -, o setor de construção civil continua aquecido e a produção industrial superou as expectativas e apresentou expansão. Depois de […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h17.

Mesmo com números tímidos, o mês de maio foi positivo para a economia americana. O índice que mede o preço aos consumidores se manteve estável - o que afasta, por enquanto, a tendência de deflação -, o setor de construção civil continua aquecido e a produção industrial superou as expectativas e apresentou expansão.

Depois de dois meses em queda, o índice de preços ao consumidor ficou inalterado em maio, de acordo com o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos. O núcleo do índice, que exclui os preços dos alimentos e de energia, cresceu 0,3% - a maior expansão em 10 meses.

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A produção industrial do país subiu 0,1% em maio - o primeiro registro de crescimento desde fevereiro deste ano, de acordo com o federal reserve. Em abril e março, a produção havia registrado queda de 0,6%. A utilização da capacidade instalada, em maio, ficou inalterada em 74,3%.

O nível da atividade no setor de construção superou as estimativas em maio, mostrando que o segmento continua aquecido. O número de obras de imóveis residenciais iniciadas em maio cresceu 6,1%, para a média anual sazonalmente ajustada de 1,732 milhão de unidades, informou o Departamento do Comércio. Em abril, segundo dados revisados, houve queda de 6,3% nas obras iniciadas, para a média de 1,632 milhão.

De acordo com informações da Dow Jones, os resultados surpreenderam os analistas, que esperavam queda de 0,1% nos preços, crescimento de 5,5% na construção de imóveis residenciais e nenhuma mudança na produção industrial.

Em levantamento separado, o Departamento do Trabalho informou que o ganho médio semanal dos trabalhadores americanos aumentou em 0,5% em maio, em termos reais, após o aumento de 0,3% no ganho médio por hora e o declínio de 0,1% dos preços para os assalariados e trabalhadores em escritórios nas zonas rurais.

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