Exame Logo

É possível ter que buscar alternativas à reforma no FMI

As autoridades do FMI têm dito que vão apresentar ideias sobre como avançar com a reforma até meados de dezembro. Lagarde afirmou que o tempo está acabando

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Christine Lagarde: "Se demorar mais um pouco, teremos que avaliar uma solução alternativa" (Nicholas Kamm/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2015 às 08h18.

LIMA - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde , afirmou na quinta-feira que a instituição pode avançar com medidas interinas para dar aos mercados emergentes mais voz, apesar de um impasse no Congresso dos Estados Unidos sobre a aprovação das reformas.

As reformas definidas em 2010 colocarão Brasil, China, Índia e Rússia entre os 10 principais acionistas do fundo, mas elas ainda precisam de aprovação do Congresso norte-americano, frustrando os mercados emergentes que buscam mais poder de voto e provocando alertas da Europa sobre os perigos de isolamento dos EUA.

As autoridades do FMI têm dito que vão apresentar ideias sobre como avançar com a reforma até meados de dezembro. Lagarde afirmou que o tempo está acabando.

"Se demorar mais um pouco, teremos que avaliar uma solução alternativa", disse ela em entrevista à imprensa, acrescentando que isso não seria uma substituição de uma reforma completa.

Uma opção é um aumento ad hoc à cota de importantes economias emergentes, sem exigir qualquer mudança na posição dos EUA, embora o grupo de 24 economias em desenvolvimento mantenha a pressão para uma alternativa mais radical.

Adotar medidas que fiquem no meio termo reduziria a pressão sobre o Congresso dos EUA para ratificar as mudanças.

Veja também

LIMA - A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional ( FMI ), Christine Lagarde , afirmou na quinta-feira que a instituição pode avançar com medidas interinas para dar aos mercados emergentes mais voz, apesar de um impasse no Congresso dos Estados Unidos sobre a aprovação das reformas.

As reformas definidas em 2010 colocarão Brasil, China, Índia e Rússia entre os 10 principais acionistas do fundo, mas elas ainda precisam de aprovação do Congresso norte-americano, frustrando os mercados emergentes que buscam mais poder de voto e provocando alertas da Europa sobre os perigos de isolamento dos EUA.

As autoridades do FMI têm dito que vão apresentar ideias sobre como avançar com a reforma até meados de dezembro. Lagarde afirmou que o tempo está acabando.

"Se demorar mais um pouco, teremos que avaliar uma solução alternativa", disse ela em entrevista à imprensa, acrescentando que isso não seria uma substituição de uma reforma completa.

Uma opção é um aumento ad hoc à cota de importantes economias emergentes, sem exigir qualquer mudança na posição dos EUA, embora o grupo de 24 economias em desenvolvimento mantenha a pressão para uma alternativa mais radical.

Adotar medidas que fiquem no meio termo reduziria a pressão sobre o Congresso dos EUA para ratificar as mudanças.

Acompanhe tudo sobre:Christine LagardeEconomistasEstados Unidos (EUA)FMIPaíses ricos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame