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Donos de mina que desabou no Chile pagarão US$ 5 milhões

O montante será destinado ao governo para contribuir com os gastos da operação de resgate dos trabalhadores que ficaram presos debaixo da terra por 70 dias

Os 33 mineiros de San José reunidos com o presidente do Chile, Sebastian Piñera: 31 deles processam o estado por danos e prejuízos causados pelo acidente (Divulgação/Governo do Chile)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de março de 2012 às 13h25.

Santiago do Chile - Os donos da mina chilena San José, onde 33 mineiros foram resgatados em 2010 após permanecerem 70 dias abaixo da terra, a 700 metros de profundidade, pagarão US$ 5 milhões para contribuir com os gastos da operação de resgate dos trabalhadores, informaram nesta terça-feira fontes do Conselho de Defesa do Estado (CDE).

O valor foi alcançado entre a empresa San Esteban, proprietária da mina e controlada por Alejandro Bohn e Marcelo Kemeny, e o CDE, que abriu um processo contra os empresários.

O governo chileno gastou US$ 22 milhões no resgate dos mineiros. Após o término das operações, o estado ordenou que o CDE processasse os donos da San Esteban. O valor pedido inicialmente era de US$ 10,3 milhões.

O acordo final levou em conta a delicada situação financeira da companhia, cujos ativos estavam para ser liquidados no processo de falência da empresa.

Em julho do ano passado, 31 dos 33 mineiros apresentaram um processo contra o estado por danos e prejuízos causados pelo acidente, num valor de US$ 15,5 milhões, demanda que está em andamento.

Os mineiros alegam que a falta de fiscalização na mina por parte dos organismos públicos e uma autorização permitindo seu funcionamento após um acidente anterior foram fundamentais para a tragédia ocorresse.

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O valor foi alcançado entre a empresa San Esteban, proprietária da mina e controlada por Alejandro Bohn e Marcelo Kemeny, e o CDE, que abriu um processo contra os empresários.

O governo chileno gastou US$ 22 milhões no resgate dos mineiros. Após o término das operações, o estado ordenou que o CDE processasse os donos da San Esteban. O valor pedido inicialmente era de US$ 10,3 milhões.

O acordo final levou em conta a delicada situação financeira da companhia, cujos ativos estavam para ser liquidados no processo de falência da empresa.

Em julho do ano passado, 31 dos 33 mineiros apresentaram um processo contra o estado por danos e prejuízos causados pelo acidente, num valor de US$ 15,5 milhões, demanda que está em andamento.

Os mineiros alegam que a falta de fiscalização na mina por parte dos organismos públicos e uma autorização permitindo seu funcionamento após um acidente anterior foram fundamentais para a tragédia ocorresse.

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