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Dólar pode cair ainda mais nesta quinta-feira

O mercado de câmbio pode ter mais um dia de recuperação, ainda que pequena, como aconteceu ontem. Mesmo com essa expectativa, analistas não esperam que o valor da moeda americana frente o real mude de patamar. No máximo, ela pode chegar aos 3,4 reais. A recuperação do mercado começou ontem, depois do dólar ter disparado […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h41.

O mercado de câmbio pode ter mais um dia de recuperação, ainda que pequena, como aconteceu ontem. Mesmo com essa expectativa, analistas não esperam que o valor da moeda americana frente o real mude de patamar. No máximo, ela pode chegar aos 3,4 reais.

A recuperação do mercado começou ontem, depois do dólar ter disparado 11% nos dois últimos dias. O encerramento foi de 3,66 reais (baixa de 3,09%). O real voltou a valer mais do que o peso argentino - cotado a 3,71 unidades por dólar no câmbio livre e 3,65 no oficial - em relação à moeda americana.

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Se estiver mais calmo, o mercado financeiro pode até se sensibilizar com a divulgação de alguns indicadores econômicos previstos para hoje. Alguns indicadores importantes divulgados ontem, como a ata da reunião do Copom e o rebaixamento de títulos brasileiros pelo banco de investimentos Merril Lynch, não fizeram efeito algum no andamento dos negócios.

O principal indicador para hoje é sobre o setor externo e será apresentado pelo Banco Central. A expectativa dos economistas do Lloyds TSB é que as transações correntes apresentem superávit entre US$ 150 milhões e US$ 300 milhões em agosto. O resultado positivo seria o primeiro desde setembro de 1994. O déficit em contas correntes acumulou 8,8 bilhões até julho de 2002, contra 15,4 bilhões nos sete primeiros meses de 2001. Em relação ao Produto Interno Bruto, o recuo foi de -5,3% para -2,85% no mesmo período. A melhora das contas externas se deve principalmente à melhora no desempenho da balança comercial, conseqüência da desvalorização real e da retração da atividade econômica. "Assim, a proposta de desenvolvimento voltado para fora sustentada pelos principais presidenciáveis pode indicar que existirá empenho na manutenção deste resultado", afirma o Lloyds.

Outros indicadores

A Fundação Getúlio Vargas divulga a inflação de setembro, medida pelo Índice Geral de Preços (IGP-M). As apostas estão entre 2,2% e 2,6%.

Nos Estados Unidos, saem os índices de bens duráveis (agosto), vendas de imóveis novos (agosto) e pedidos de seguro desemprego (setembro, até dia 21).

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