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Dólar, Moody's, varejo e iuane influenciam queda dos juros

Segundo IBGE, as vendas do comércio varejista restrito caíram 2,0% no segundo trimestre em relação aos três primeiros meses do ano, na série com ajuste sazonal

Moody's: ontem a agência informou, ainda durante a sessão estendida do mercado de juros, que rebaixou a nota brasileira para Baa3, mas mudou o outlook para estável - e não mais negativo, sinalizando outro corte da nota em breve (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 17h47.

São Paulo - Os juros acompanharam o recuo da moeda norte-americana na sessão desta quarta-feira, 12, e operaram também em queda, ainda seguindo Moody's e China , muito embora os dados do varejo doméstico tenham também influenciado o desempenho das taxas.

Ao término da sessão regular, o contrato para outubro de 2015 estava em 14,166%, de 14,186% ontem. O contrato de janeiro de 2016 estava em 14,235%, de 14,27%, o de janeiro de 2017 marcava 13,87%, de 14,03%, e o janeiro de 2021 registrava 13,39%, de 13,60% ontem. O dólar comercial fechou a sessão em baixa de 0,77%, a R$ 3,4730.

Ontem, a Moody's informou, ainda durante a sessão estendida do mercado de juros, que rebaixou a nota brasileira para Baa3, mas mudou o outlook para estável - e não mais negativo, sinalizando outro corte da nota em breve. E o iuane na China recuou 1,6% hoje, depois de o banco central chinês ter desvalorizado a moeda em 1,9% na véspera.

Essa movimentação no exterior cria um ambiente desinflacionário ao redor do globo e isso se reflete no Brasil. Os últimos dados divulgados pela China, por exemplo, mostraram que o país está perdendo fôlego, o que se reflete sobretudo em países como o Brasil.

As taxas dos DIs também acompanharam o recuo dos juros dos Treasuries nos EUA, por conta justamente da ação do banco central chinês, ontem, e da queda do iuane, hoje, e tiveram contribuição ainda dos dados domésticos do varejo, que reforça essa percepção de atividade mais fraca, e, por tabela, menos pressão inflacionária.

Segundo o IBGE, as vendas do comércio varejista restrito caíram 2,0% no segundo trimestre em relação aos três primeiros meses do ano, na série com ajuste sazonal.

O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma queda de 2,70% até um recuo de 1,50%, com mediana negativa em 2,20%. No varejo ampliado, as vendas caíram 0,8% na margem e 3,5% na comparação interanual.

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São Paulo - Os juros acompanharam o recuo da moeda norte-americana na sessão desta quarta-feira, 12, e operaram também em queda, ainda seguindo Moody's e China , muito embora os dados do varejo doméstico tenham também influenciado o desempenho das taxas.

Ao término da sessão regular, o contrato para outubro de 2015 estava em 14,166%, de 14,186% ontem. O contrato de janeiro de 2016 estava em 14,235%, de 14,27%, o de janeiro de 2017 marcava 13,87%, de 14,03%, e o janeiro de 2021 registrava 13,39%, de 13,60% ontem. O dólar comercial fechou a sessão em baixa de 0,77%, a R$ 3,4730.

Ontem, a Moody's informou, ainda durante a sessão estendida do mercado de juros, que rebaixou a nota brasileira para Baa3, mas mudou o outlook para estável - e não mais negativo, sinalizando outro corte da nota em breve. E o iuane na China recuou 1,6% hoje, depois de o banco central chinês ter desvalorizado a moeda em 1,9% na véspera.

Essa movimentação no exterior cria um ambiente desinflacionário ao redor do globo e isso se reflete no Brasil. Os últimos dados divulgados pela China, por exemplo, mostraram que o país está perdendo fôlego, o que se reflete sobretudo em países como o Brasil.

As taxas dos DIs também acompanharam o recuo dos juros dos Treasuries nos EUA, por conta justamente da ação do banco central chinês, ontem, e da queda do iuane, hoje, e tiveram contribuição ainda dos dados domésticos do varejo, que reforça essa percepção de atividade mais fraca, e, por tabela, menos pressão inflacionária.

Segundo o IBGE, as vendas do comércio varejista restrito caíram 2,0% no segundo trimestre em relação aos três primeiros meses do ano, na série com ajuste sazonal.

O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam desde uma queda de 2,70% até um recuo de 1,50%, com mediana negativa em 2,20%. No varejo ampliado, as vendas caíram 0,8% na margem e 3,5% na comparação interanual.

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