Dólar: barreira de R$ 1,50 é difícil de ser quebrada, diz operador
Décio Pecequillo, que atua no mercado financeiro há 42 anos, acredita que não há muito mais espaço para a valorização do câmbio
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2011 às 07h23.
São Paulo – “O dólar pode flertar com o patamar de R$ 1,50, mas é difícil ultrapassar essa barreira.” A avaliação é do operador Décio Pecequillo, que há 42 anos atua no mercado financeiro.
Nesta terça-feira, a moeda americana caiu 0,67%, vendida a R$ 1,5345 – foi a 6ª queda consecutiva em meio a dúvidas sobre um calote da dívida dos Estados Unidos no dia 2 de agosto.
Pecequillo lembra que o mercado adora números redondos. “O patamar de R$ 1,50 é um piso psicológico.”
O especialista avalia que as chances de o governo americano não conseguir fechar um acordo com o Congresso são pequenas. “Os Estados Unidos continuam sendo a principal potência global. Os títulos são triplo A desde 1941 e não há nada que possa substituir o dólar no mundo. Eles vão resolver a questão”, diz Pecequillo.
Quanto ao governo brasileiro, não há muito o que possa ser feito em relação ao câmbio. “Adotar quarentena (para o capital estrangeiro) seria uma solução ruim, embora possa dar resultado num primeiro momento”, diz.
“Estamos pagando o preço do sucesso. Temos uma condição macroeconômica invejável, fomos bem na crise, a classe média está crescendo e somos o preferido dentre os países do Brics. Não vejo o que se possa fazer (em relação ao câmbio)”, afirma operador.
Décio Pecequillo diz que foi questionado pelo porteiro do prédio onde mora se essa é a hora certa de comprar dólar. “Se for para uma viagem ao exterior, com certeza. Para investimento, não recomendo.”
São Paulo – “O dólar pode flertar com o patamar de R$ 1,50, mas é difícil ultrapassar essa barreira.” A avaliação é do operador Décio Pecequillo, que há 42 anos atua no mercado financeiro.
Nesta terça-feira, a moeda americana caiu 0,67%, vendida a R$ 1,5345 – foi a 6ª queda consecutiva em meio a dúvidas sobre um calote da dívida dos Estados Unidos no dia 2 de agosto.
Pecequillo lembra que o mercado adora números redondos. “O patamar de R$ 1,50 é um piso psicológico.”
O especialista avalia que as chances de o governo americano não conseguir fechar um acordo com o Congresso são pequenas. “Os Estados Unidos continuam sendo a principal potência global. Os títulos são triplo A desde 1941 e não há nada que possa substituir o dólar no mundo. Eles vão resolver a questão”, diz Pecequillo.
Quanto ao governo brasileiro, não há muito o que possa ser feito em relação ao câmbio. “Adotar quarentena (para o capital estrangeiro) seria uma solução ruim, embora possa dar resultado num primeiro momento”, diz.
“Estamos pagando o preço do sucesso. Temos uma condição macroeconômica invejável, fomos bem na crise, a classe média está crescendo e somos o preferido dentre os países do Brics. Não vejo o que se possa fazer (em relação ao câmbio)”, afirma operador.
Décio Pecequillo diz que foi questionado pelo porteiro do prédio onde mora se essa é a hora certa de comprar dólar. “Se for para uma viagem ao exterior, com certeza. Para investimento, não recomendo.”