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Distribuição de renda ajuda a desconcentrar PIB do País

Enquanto o Sul e o Sudeste perderam participação no total de riqueza gerada, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ganharam mais peso

No Norte, a maior contribuição para o aumento da sua fatia no PIB nacional, de 5,0% em 2009 para 5,3% em 2010, foi do Estado do Pará (stock.XCHNG)
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Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 12h49.

Rio de Janeiro - Embora a concentração de renda ainda seja grande no País, as políticas de distribuição de renda ajudaram a redistribuir o Produto Interno Bruto ( PIB ) brasileiro entre as regiões brasileiras em 2010.

Enquanto o Sul e o Sudeste perderam participação no total de riqueza gerada, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ganharam mais peso, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira.

"A riqueza no Brasil ainda é muito concentrada, mas a gente já percebe algum nível de desconcentração. É claro, se você tem programa de transferência de renda, de proteção social, em que a massa salarial amplia, você também leva economia para esses lugares. Então, a desconcentração se dá até porque esses Estados estão crescendo", disse Frederico Cunha, gerente da Coordenação de Contas Nacionais Anuais do IBGE.

No Norte, a maior contribuição para o aumento da sua fatia no PIB nacional, de 5,0% em 2009 para 5,3% em 2010, foi do Estado do Pará, beneficiado pelo aumento do preço do minério de ferro no mercado internacional. No Amazonas, houve recuperação da indústria de transformação, enquanto Rondônia registrou ganho de participação na atividade agropecuária.

Na passagem de 2009 para 2010, a Região Nordeste manteve a participação de 13,5% no PIB nacional. Mas o aumento foi de 0,5 ponto porcentual em relação a 2002. Os destaques foram Maranhão, Piauí, Ceará e Pernambuco. O Maranhão consolidou-se na produção de soja, enquanto no Ceará o setor de serviços avançou, principalmente o comércio.

A Região Centro-Oeste também ganhou 0,5 ponto porcentual de participação no PIB entre 2002 e 2010, alcançando uma fatia de 9,3% em 2010. O Mato Grosso do Sul ganhou participação na indústria e nos serviços, mas perdeu na agropecuária, devido a problemas climáticos. Goiás também teve perda na participação da agropecuária, mas ganhou na indústria e nos serviços.

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Rio de Janeiro - Embora a concentração de renda ainda seja grande no País, as políticas de distribuição de renda ajudaram a redistribuir o Produto Interno Bruto ( PIB ) brasileiro entre as regiões brasileiras em 2010.

Enquanto o Sul e o Sudeste perderam participação no total de riqueza gerada, as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ganharam mais peso, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira.

"A riqueza no Brasil ainda é muito concentrada, mas a gente já percebe algum nível de desconcentração. É claro, se você tem programa de transferência de renda, de proteção social, em que a massa salarial amplia, você também leva economia para esses lugares. Então, a desconcentração se dá até porque esses Estados estão crescendo", disse Frederico Cunha, gerente da Coordenação de Contas Nacionais Anuais do IBGE.

No Norte, a maior contribuição para o aumento da sua fatia no PIB nacional, de 5,0% em 2009 para 5,3% em 2010, foi do Estado do Pará, beneficiado pelo aumento do preço do minério de ferro no mercado internacional. No Amazonas, houve recuperação da indústria de transformação, enquanto Rondônia registrou ganho de participação na atividade agropecuária.

Na passagem de 2009 para 2010, a Região Nordeste manteve a participação de 13,5% no PIB nacional. Mas o aumento foi de 0,5 ponto porcentual em relação a 2002. Os destaques foram Maranhão, Piauí, Ceará e Pernambuco. O Maranhão consolidou-se na produção de soja, enquanto no Ceará o setor de serviços avançou, principalmente o comércio.

A Região Centro-Oeste também ganhou 0,5 ponto porcentual de participação no PIB entre 2002 e 2010, alcançando uma fatia de 9,3% em 2010. O Mato Grosso do Sul ganhou participação na indústria e nos serviços, mas perdeu na agropecuária, devido a problemas climáticos. Goiás também teve perda na participação da agropecuária, mas ganhou na indústria e nos serviços.

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