Diretora do Banco Mundial defende ajuste fiscal seletivo
Segundo ela, o Brasil deveria aumentar o superávit primário, mas preservando os gastos com programas sociais e investindo em produtividade
Da Redação
Publicado em 2 de março de 2015 às 13h35.
Rio - A diretora-gerente e chefe de Operações do Banco Mundial , Sri Mulyani Indrawati, número dois na hierarquia da instituição de desenvolvimento, defendeu nesta segunda-feira, 2, que é possível o Brasil fazer o ajuste fiscal de forma "seletiva", aumentando o superávit primário, mas preservando os gastos com programas sociais e, ao mesmo tempo, investindo em medidas em prol do aumento da produtividade.
"O crescimento das receitas e a priorização dos gastos para o que é mais importante e para o investimento em produtividade serão a chave mais importante para esse ajuste fiscal ", afirmou Sri, que participou, de manhã, do lançamento de um programa social do governo do Estado do Rio, na estação de trem de Bonsucesso, na zona norte, uma das entradas do Complexo do Alemão.
"Entendo que a necessidade de restaurar a confiança e de consertar o 'momentum' do crescimento exigirão um ajuste fiscal, no orçamento, mas isso pode ser feito seletivamente", explicou.
À tarde, a agenda oficial da executiva no Rio prevê uma reunião com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Na manhã desta terça-feira, 3, está prevista uma reunião com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão.
A dirigente do Banco Mundial, economista com doutorado pela Universidade de Illinois, nos EUA, e ex-ministra das Finanças da Indonésia, chegou ao País no domingo, 1, por Manaus (AM), e ficará por aqui até quarta-feira, 4
Em Brasília, terá ainda encontros com a cúpula da equipe econômica, os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, além do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini.
Também estão previstas reuniões com as ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do Desenvolvimento Social, Tereza Campello.
No encerramento da visita ao País, Sri ainda concederá uma entrevista coletiva, na quarta-feira, às 15 horas, na sede do Banco Mundial em Brasília.
Rio - A diretora-gerente e chefe de Operações do Banco Mundial , Sri Mulyani Indrawati, número dois na hierarquia da instituição de desenvolvimento, defendeu nesta segunda-feira, 2, que é possível o Brasil fazer o ajuste fiscal de forma "seletiva", aumentando o superávit primário, mas preservando os gastos com programas sociais e, ao mesmo tempo, investindo em medidas em prol do aumento da produtividade.
"O crescimento das receitas e a priorização dos gastos para o que é mais importante e para o investimento em produtividade serão a chave mais importante para esse ajuste fiscal ", afirmou Sri, que participou, de manhã, do lançamento de um programa social do governo do Estado do Rio, na estação de trem de Bonsucesso, na zona norte, uma das entradas do Complexo do Alemão.
"Entendo que a necessidade de restaurar a confiança e de consertar o 'momentum' do crescimento exigirão um ajuste fiscal, no orçamento, mas isso pode ser feito seletivamente", explicou.
À tarde, a agenda oficial da executiva no Rio prevê uma reunião com o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Na manhã desta terça-feira, 3, está prevista uma reunião com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão.
A dirigente do Banco Mundial, economista com doutorado pela Universidade de Illinois, nos EUA, e ex-ministra das Finanças da Indonésia, chegou ao País no domingo, 1, por Manaus (AM), e ficará por aqui até quarta-feira, 4
Em Brasília, terá ainda encontros com a cúpula da equipe econômica, os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, além do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini.
Também estão previstas reuniões com as ministras do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, e do Desenvolvimento Social, Tereza Campello.
No encerramento da visita ao País, Sri ainda concederá uma entrevista coletiva, na quarta-feira, às 15 horas, na sede do Banco Mundial em Brasília.