Economia

Deterioração do cenário internacional é hipótese remota

A retomada do otimismo pelo mercado foi postergada pela possibilidade de atritos no cenário internacional. Entretanto, a deterioração do cenário internacional passa a ser uma hipótese cada vez mais remota, considerando que a decisão americana foi unilateral e tem sido fortemente criticada pelos demais países. No ambiente doméstico, a visita da equipe econômica às instituições […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h59.

A retomada do otimismo pelo mercado foi postergada pela possibilidade de atritos no cenário internacional. Entretanto, a deterioração do cenário internacional passa a ser uma hipótese cada vez mais remota, considerando que a decisão americana foi unilateral e tem sido fortemente criticada pelos demais países. No ambiente doméstico, a visita da equipe econômica às instituições financeiras européias e a percepção de que a normalização das linhas de crédito poderá ocorrer em breve, tendem a influenciar positivamente o mercado. Essa é a avaliação do Lloyds TSB, apresentada em seu relatório semanal de conjuntura econômica.

Internamente, o banco acredita que a consolidação do cenário eleitoral, com Serra indo para o segundo turno, deve dar estabilidade aos mercados (leia texto ao lado).

Quanto ao acordo com o FMI, o banco avalia que apenas os oposicionistas foram surpreendidos com o aumento da meta do superávit primário.

De previsões futuras, o banco acredita que "o mercado de juros opera nos últimos dias com atenção no ambiente internacional, o que praticamente descartou queda nos juros básicos. O câmbio permanece como variável de destaque para determinar a trajetória dos juros, porém, a piora no cenário externo também passou a contribuir de forma mais importante nos movimentos de mercado. Desta forma, uma queda nas cotações do câmbio podem ser acompanhadas pelo mesmo movimento nos juros, mas de qualquer forma, condicionado a ausência de surpresas no campo externo. A taxa de ano retomou a tendência de queda iniciada após o Copom quando estava em 25,60% e está em 22,90%".

Leia, acima, a análise completa do Lloyds TSB sobre o cenário econômico.

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