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Desvalorização do rublo pode estagnar consumo de açúcar

Forte desvalorização do rublo está elevando os preços domésticos do açúcar na Rússia e podem interromper o crescimento do consumo no país

Cubos de açúcar: Rússia já foi o maior importador global de açúcar bruto, mas elevou a produção em uma tentativa de alcançar a autossuficiência (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 11h47.

Moscou/Londres - A forte desvalorização do rublo está elevando os preços domésticos do açúcar na Rússia e podem interromper o crescimento do consumo no país, que deve importar cerca de 1 milhão de toneladas nesta temporada, disseram analistas.

A moeda russa perdeu cerca de um terço do seu valor frente o dólar só este ano, sofrendo o maior impacto nos últimos meses, devido à queda nos preços globais do petróleo e às sanções ocidentais relacionadas à crise da Ucrânia.

"O enfraquecimento do rublo e uma alta nos preços domésticos do açúcar podem desacelerar o consumo na Rússia, que começou a subir desde 2012", disse Evgeny Ivanov, analista de açúcar na consultoria agrícola IKAR, de Moscou.

A Rússia foi o sétimo principal destino das exportações brasileiras de açúcar em 2013, com volume de 1,4 milhão de toneladas. O país chegou a ser o maior comprador do Brasil em 2011, segundo dados compilados pelo governo brasileira.

A Rússia já foi o maior importador global de açúcar bruto, mas elevou a produção em uma tentativa de alcançar a autossuficiência.

Além do Brasil, o mercado russo também importa grandes volumes da Tailândia. Na atual temporada, deverão ser importados 1 milhão de toneladas, principalmente no primeiro semestre de 2015.

Segundo a IKAR, a demanda russa por açúcar deve ficar em 5,6 milhões de toneladas em 2014/15, estável ante o ano anterior, mas menor que o volume de 5,7 milhões a 5,8 milhões de toneladas projetado antes da desvalorização do rublo.

Falando em um seminário do setor nesta semana, o presidente da Associação de Produtores de Açúcar da Rússia, Andrey Bodin, disse que espera que as importações de açúcar do país continuem a cair nos próximos anos, atingindo 350 mil toneladas em 2020.

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"O enfraquecimento do rublo e uma alta nos preços domésticos do açúcar podem desacelerar o consumo na Rússia, que começou a subir desde 2012", disse Evgeny Ivanov, analista de açúcar na consultoria agrícola IKAR, de Moscou.

A Rússia foi o sétimo principal destino das exportações brasileiras de açúcar em 2013, com volume de 1,4 milhão de toneladas. O país chegou a ser o maior comprador do Brasil em 2011, segundo dados compilados pelo governo brasileira.

A Rússia já foi o maior importador global de açúcar bruto, mas elevou a produção em uma tentativa de alcançar a autossuficiência.

Além do Brasil, o mercado russo também importa grandes volumes da Tailândia. Na atual temporada, deverão ser importados 1 milhão de toneladas, principalmente no primeiro semestre de 2015.

Segundo a IKAR, a demanda russa por açúcar deve ficar em 5,6 milhões de toneladas em 2014/15, estável ante o ano anterior, mas menor que o volume de 5,7 milhões a 5,8 milhões de toneladas projetado antes da desvalorização do rublo.

Falando em um seminário do setor nesta semana, o presidente da Associação de Produtores de Açúcar da Rússia, Andrey Bodin, disse que espera que as importações de açúcar do país continuem a cair nos próximos anos, atingindo 350 mil toneladas em 2020.

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