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Desemprego se mantém estável em outubro, diz IBGE

Taxa de desocupados fica em 12,9%, mesmo nível registrado em setembro e agosto. Rendimento médio teve variação negativa insignificante, mas está 15% menor que o de outubro de 2002

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h55.

A taxa de desemprego de outubro, medida pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Geografia Estatística (IBGE), se manteve estável - 12,9% - em relação aos dois meses anteriores (12,9% em setembro e 13% em agosto). Em relação a outubro do ano passado, o número de desocupados cresceu 1,7 ponto percentual.
O nível de pessoas desocupadas é medido em relação à População Economicamente Ativa (PEA) que, de acordo com o IBGE, também se manteve estável em relação a setembro: 21,4 milhões de pessoas nas seis regiões metropolitanas, sendo 55,3% homens e 44,7% mulheres. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve aumento de 5,2% ou, aproximadamente 1,05 milhão de pessoas no mercado de trabalho nas seis regiões metropolitanas pesquisadas.

A Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, divulgada nesta quinta-feira (27/11), mostra ainda que o rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas nas seis regiões metropolitanas pesquisadas foi de831,10 reais ou, aproximadamente, 3,5 salários mínimos. A variação de -0,7% (aproximadamente 5 reais) em relação a setembro deste ano não foi significativa, de acordo com o relatório. Houve queda de 15,2% (aproximadamente 0,6 salário mínimos) em relação a outubro do ano passado.

De setembro para outubro deste ano, o rendimento cresceu em Belo Horizonte (2,9%), permaneceu estável na região metropolitana de São Paulo e caiu nas outras quatro regiões: Recife, Salvador, Rio de Janeiro e Porto Alegre (-3,8%, -2,8%, -3,5% e -1,5%, respectivamente).

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Em relação a outubro de 2002, o rendimento caiu consideravelmente nas seis regiões metropolitanas pesquisadas: Recife (-15,7%), Salvador (-9,0%), Belo Horizonte, (-11,7%), Rio de Janeiro (-19,1%), São Paulo (-15,3%) e Porto Alegre (-7,8%).

Ainda em relação a outubro de 2002, os trabalhadores por conta própria tiveram a maior perda real no rendimento (22,1%). Para os trabalhadores com carteira de trabalho assinada do setor privado a retração foi 10,6%, enquanto o rendimento dos sem carteira de trabalho assinada caiu 5,1%.

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