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Desemprego na região Metropolitana de SP fica em 17,6%

No mês passado, a taxa de desemprego aberto caiu para 14,7%, de 15,0%, enquanto o indicador de desemprego oculto subiu para 2,9%, de 2,6%

SP: o contingente de desempregados ficou em 1,990 milhão de pessoas em junho, 13 mil a mais do que no mês anterior (Google Maps/Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2016 às 11h50.

São Paulo - A taxa de desemprego total na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) ficou em 17,6% em junho, estável ante maio, segundo dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira, 27, pela Fundação Seade e pelo Dieese.

Em junho de 2015 o desemprego estava em 13,2%.

No mês passado, a taxa de desemprego aberto caiu para 14,7%, de 15,0%, enquanto o indicador de desemprego oculto subiu para 2,9%, de 2,6%.

Desemprego aberto é quando a pessoa procurou trabalho de maneira efetiva nos últimos 30 dias. Já o oculto pode ser por trabalho precário, quando não há perspectiva de continuidade e previsibilidade, ou por desalento, quando a pessoa deixou de procurar trabalho em função das circunstâncias ruins do mercado.

O contingente de desempregados ficou em 1,990 milhão de pessoas em junho, 13 mil a mais do que no mês anterior.

"Esse resultado decorreu do crescimento insuficiente do nível de ocupação (geração de 64 mil postos de trabalho) para absorver o aumento da população economicamente ativa (77 mil pessoas ingressaram no mercado de trabalho da região)", explica a Fundação Seade em nota.

Na divisão por região geográfica, o desemprego diminuiu no Oeste da Grande São Paulo (para 18,1%, de 18,7%), no Leste (para 19,6%, de 20,9%) e no Sudeste (para 16,9%, de 17,1%). Já na cidade de São Paulo houve alta para 17,2%, de 16,8%.

O contingente de ocupados foi estimado em 9,319 milhões de pessoas em junho, alta de 0,7% em relação ao mês anterior.

Na divisão por setor, o grande destaque foi Serviços, com a criação de 121 mil postos (+2,2%), enquanto o nível ocupacional permaneceu estável na indústria de transformação e teve queda no Comércio (fechamento de 44 mil vagas, ou -2,6%) e na Construção (eliminação de 6 mil empregos, ou -1,0%).

Já os rendimentos médios reais de pessoas ocupadas subiram 0,4% na margem, para R$ 1.961 em junho, e ficaram estável para os assalariados, a R$ 2.018.

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São Paulo - A taxa de desemprego total na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) ficou em 17,6% em junho, estável ante maio, segundo dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada nesta quarta-feira, 27, pela Fundação Seade e pelo Dieese.

Em junho de 2015 o desemprego estava em 13,2%.

No mês passado, a taxa de desemprego aberto caiu para 14,7%, de 15,0%, enquanto o indicador de desemprego oculto subiu para 2,9%, de 2,6%.

Desemprego aberto é quando a pessoa procurou trabalho de maneira efetiva nos últimos 30 dias. Já o oculto pode ser por trabalho precário, quando não há perspectiva de continuidade e previsibilidade, ou por desalento, quando a pessoa deixou de procurar trabalho em função das circunstâncias ruins do mercado.

O contingente de desempregados ficou em 1,990 milhão de pessoas em junho, 13 mil a mais do que no mês anterior.

"Esse resultado decorreu do crescimento insuficiente do nível de ocupação (geração de 64 mil postos de trabalho) para absorver o aumento da população economicamente ativa (77 mil pessoas ingressaram no mercado de trabalho da região)", explica a Fundação Seade em nota.

Na divisão por região geográfica, o desemprego diminuiu no Oeste da Grande São Paulo (para 18,1%, de 18,7%), no Leste (para 19,6%, de 20,9%) e no Sudeste (para 16,9%, de 17,1%). Já na cidade de São Paulo houve alta para 17,2%, de 16,8%.

O contingente de ocupados foi estimado em 9,319 milhões de pessoas em junho, alta de 0,7% em relação ao mês anterior.

Na divisão por setor, o grande destaque foi Serviços, com a criação de 121 mil postos (+2,2%), enquanto o nível ocupacional permaneceu estável na indústria de transformação e teve queda no Comércio (fechamento de 44 mil vagas, ou -2,6%) e na Construção (eliminação de 6 mil empregos, ou -1,0%).

Já os rendimentos médios reais de pessoas ocupadas subiram 0,4% na margem, para R$ 1.961 em junho, e ficaram estável para os assalariados, a R$ 2.018.

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