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Desafios que América Latina encara não são triviais, diz FMI

Para 2015, o FMI prevê um crescimento de apenas 0,9% na região latino-americana, com três grandes economias em provável recessão: Brasil, Argentina e Venezuela

O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy está entre os participantes do evento (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2015 às 12h33.

Washington- Os desafios econômicos que a América Latina enfrenta "não são triviais" após quatro anos de desaceleração contínua, afirmou nesta segunda-feira David Lipton, o "número 2" do Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Embora a América Latina mostre uma resistência maior que antes, os desafios que a região encara não são triviais", principalmente em termos de produtividade e educação e em um contexto de redução dos preços das matérias-primas, disse Lipton no início de uma conferência organizada na sede do órgão em Washington.

Para 2015, o FMI prevê um crescimento de apenas 0,9% na região latino-americana, com três grandes economias em provável recessão: Brasil, Argentina e Venezuela.

Lipton acrescentou que o crescimento potencial na América Latina também foi reduzido, o que desperta mais dúvidas sobre a expansão da região a médio prazo após o salto da primeira década do século. Em discurso, o diretor do FMI para a América Latina, o mexicano Alejandro Werner, previu um leve subida de 2% para 2016.

O ministro da Fazenda do Brasil, Joaquim Levy, está entre os participantes do evento. Estava para a conferência a presença da diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, mas fontes da instituição informaram à Agência Efe que ela está na Europa para participar de diversas reuniões. EFE

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Washington- Os desafios econômicos que a América Latina enfrenta "não são triviais" após quatro anos de desaceleração contínua, afirmou nesta segunda-feira David Lipton, o "número 2" do Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Embora a América Latina mostre uma resistência maior que antes, os desafios que a região encara não são triviais", principalmente em termos de produtividade e educação e em um contexto de redução dos preços das matérias-primas, disse Lipton no início de uma conferência organizada na sede do órgão em Washington.

Para 2015, o FMI prevê um crescimento de apenas 0,9% na região latino-americana, com três grandes economias em provável recessão: Brasil, Argentina e Venezuela.

Lipton acrescentou que o crescimento potencial na América Latina também foi reduzido, o que desperta mais dúvidas sobre a expansão da região a médio prazo após o salto da primeira década do século. Em discurso, o diretor do FMI para a América Latina, o mexicano Alejandro Werner, previu um leve subida de 2% para 2016.

O ministro da Fazenda do Brasil, Joaquim Levy, está entre os participantes do evento. Estava para a conferência a presença da diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, mas fontes da instituição informaram à Agência Efe que ela está na Europa para participar de diversas reuniões. EFE

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