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Demanda doméstica impulsiona crescimento da Alemanha

A Agência Federal de Estatísticas confirmou a estimativa preliminar de que o Produto Interno Bruto (PIB) ajustado sazonalmente cresceu 0,3 por cento

Fábrica na Alemanha: a Agência Federal de Estatísticas confirmou a estimativa preliminar (Thomas Lehmann/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 07h53.

Berlim - Uma alta no consumo privado da Alemanha e gastos públicos maiores devido aos refugiados mais do que compensaram a fraqueza no comércio internacional, ajudando a maior economia da Europa a crescer a uma taxa modesta, ainda que lenta, no terceiro trimestre.

O emprego em máxima recorde, salários em alta e preços quase estáveis estão impulsionando os gastos das famílias na Alemanha enquanto a gasolina mais barata está liberando dinheiro para outras compras.

Ao mesmo momento, um número recorde de pessoas, fugindo da guerra no Oriente Médio, estão chegando à Alemanha. O governo federal e os Estados estão gastando bilhões de euros para abrigar os recém-chegados, integrando-os e procurando trabalho para eles.

A Agência Federal de Estatísticas confirmou nesta terça-feira a estimativa preliminar de que o Produto Interno Bruto (PIB) ajustado sazonalmente cresceu 0,3 por cento no trimestre entre julho e setembro, após expansão de 0,4 por cento entre abril e junho.

O consumo privado cresceu 0,6 por cento no terceiro trimestre, enquanto os gastos do governo saltaram 1,3 por cento --o maior aumento desde o começo de 2009. No geral, a demanda doméstica acrescentou 0,7 ponto percentual ao PIB.

Gastos maiores do governo com os refugiados vão ajudar a impulsionar o crescimento nos próximos trimestres também, disse o economista do DekaBank Andreas Scheuerle, constatando que o fraco investimento das companhias alemãs continua sendo um problema para a economia.

As exportações subiram a um ritmo mais lento do que as importações no terceiro trimestre com o enfraquecimento da demanda da China e de mercados emergentes. O comércio internacional líquido subtraiu 0,4 ponto percentual do PIB --a sua contribuição mais fraca em dois anos.

"As exportações estão particularmente fracas", disse Scheurle. "Sem a ajuda do euro mais fraco e do crescimento dos países industrializados, elas estariam ainda piores."

Texto atualizado às 8h53.

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Berlim - Uma alta no consumo privado da Alemanha e gastos públicos maiores devido aos refugiados mais do que compensaram a fraqueza no comércio internacional, ajudando a maior economia da Europa a crescer a uma taxa modesta, ainda que lenta, no terceiro trimestre.

O emprego em máxima recorde, salários em alta e preços quase estáveis estão impulsionando os gastos das famílias na Alemanha enquanto a gasolina mais barata está liberando dinheiro para outras compras.

Ao mesmo momento, um número recorde de pessoas, fugindo da guerra no Oriente Médio, estão chegando à Alemanha. O governo federal e os Estados estão gastando bilhões de euros para abrigar os recém-chegados, integrando-os e procurando trabalho para eles.

A Agência Federal de Estatísticas confirmou nesta terça-feira a estimativa preliminar de que o Produto Interno Bruto (PIB) ajustado sazonalmente cresceu 0,3 por cento no trimestre entre julho e setembro, após expansão de 0,4 por cento entre abril e junho.

O consumo privado cresceu 0,6 por cento no terceiro trimestre, enquanto os gastos do governo saltaram 1,3 por cento --o maior aumento desde o começo de 2009. No geral, a demanda doméstica acrescentou 0,7 ponto percentual ao PIB.

Gastos maiores do governo com os refugiados vão ajudar a impulsionar o crescimento nos próximos trimestres também, disse o economista do DekaBank Andreas Scheuerle, constatando que o fraco investimento das companhias alemãs continua sendo um problema para a economia.

As exportações subiram a um ritmo mais lento do que as importações no terceiro trimestre com o enfraquecimento da demanda da China e de mercados emergentes. O comércio internacional líquido subtraiu 0,4 ponto percentual do PIB --a sua contribuição mais fraca em dois anos.

"As exportações estão particularmente fracas", disse Scheurle. "Sem a ajuda do euro mais fraco e do crescimento dos países industrializados, elas estariam ainda piores."

Texto atualizado às 8h53.

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