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Demanda acima da oferta se reflete nos preços, diz Hamilton

O diretor de Política Econômica do Banco Central fez os comentários durante apresentação do Boletim Regional do BC, no Recife

Carlos Hamilton Araújo: "A absorção doméstica tem crescido mais que o PIB" (Marcello Casal Jr/ABr)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2014 às 15h34.

Recife - O diretor de Política Econômica do Banco Central , Carlos Hamilton, afirmou que "a demanda crescendo mais que a oferta é refletida nos preços ", com inflação próxima a 6%.

"A absorção doméstica tem crescido mais que o PIB", ponderou.

Uma outra derivada natural deste descompasso é o déficit de transações correntes. No ano passado, esse indicador foi equivalente a 3,6% do PIB.

Contudo, ele vê uma tendência de redução desse saldo negativo das contas externas do país.

"Déficit de conta corrente mostra certa estabilização e tende a se estreitar ao longo do tempo", disse.

Na visão do BC, o câmbio e a recuperação da economia internacional serão favoráveis às exportações nacionais mais à frente.

Araújo ressaltou que a transparência é "um dos pilares do regime de metas", fator que é muito defendido também pelo BC no Brasil.

"Inflação baixa e estável é precondição para crescimento sustentável", apontou.

"A inflação alta reduz o consumo e aumenta a concentração de renda. Ela aumenta prêmios de risco e diminui a confiança dos agentes", ponderou.

"Inflação é imposto regressivo", destacou. "Nos períodos em que a inflação foi menor, as taxas de crescimento foram maiores", disse.

O diretor fez os comentários durante apresentação do Boletim Regional do BC, no Recife.

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Recife - O diretor de Política Econômica do Banco Central , Carlos Hamilton, afirmou que "a demanda crescendo mais que a oferta é refletida nos preços ", com inflação próxima a 6%.

"A absorção doméstica tem crescido mais que o PIB", ponderou.

Uma outra derivada natural deste descompasso é o déficit de transações correntes. No ano passado, esse indicador foi equivalente a 3,6% do PIB.

Contudo, ele vê uma tendência de redução desse saldo negativo das contas externas do país.

"Déficit de conta corrente mostra certa estabilização e tende a se estreitar ao longo do tempo", disse.

Na visão do BC, o câmbio e a recuperação da economia internacional serão favoráveis às exportações nacionais mais à frente.

Araújo ressaltou que a transparência é "um dos pilares do regime de metas", fator que é muito defendido também pelo BC no Brasil.

"Inflação baixa e estável é precondição para crescimento sustentável", apontou.

"A inflação alta reduz o consumo e aumenta a concentração de renda. Ela aumenta prêmios de risco e diminui a confiança dos agentes", ponderou.

"Inflação é imposto regressivo", destacou. "Nos períodos em que a inflação foi menor, as taxas de crescimento foram maiores", disse.

O diretor fez os comentários durante apresentação do Boletim Regional do BC, no Recife.

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