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Déficit primário é explicado por transferência, diz Tesouro

Augustin disse que é preciso olhar o resultado do primário do governo central e a arrecadação em janeiro e fevereiro de forma conjunta

"No meu modo de ver, está acelerando. Este processo de crescimento da economia demora para ter impacto na receita. Está dentro da normalidade este impacto na receita", afirmou Arno Augustin (Wilson Dias/AGÊNCIA BRASIL)
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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 16h33.

Brasília - O secretário do Tesouro Nacional , Arno Augustin, disse nesta quarta-feira que o déficit primário em fevereiro é explicado, em grande parte, por uma transferência numerosa, para governos de Estados e prefeituras, da arrecadação dos Impostos de Renda (IR) e sobre Produtos Industrializados (IPI) no último decêndio de janeiro.

De acordo com Augustin, a arrecadação do IR e IPI nos últimos dez dias de janeiro foi de R$ 27,5 bilhões, dos quais metade foi transferida para governos estaduais e administrações municipais no primeiro decêndio de fevereiro.

Augustin disse que é preciso olhar o resultado do primário do governo central e a arrecadação em janeiro e fevereiro de forma conjunta.

Ele lembrou que o recolhimento de tributos nos dois meses foi atípico. "Se não, fica um primário atipicamente alto e um fevereiro atipicamente baixo, o que não reflete", afirmou. "Acho importante fazer estas ressalvas para que não se tire conclusões que não acho adequadas", disse.

Augustin acrescentou que o efeito do crescimento econômico no montante arrecadado tende a se dar ao longo do tempo. "No meu modo de ver, está acelerando. Este processo de crescimento da economia demora para ter impacto na receita. Está dentro da normalidade este impacto na receita", afirmou.

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De acordo com Augustin, a arrecadação do IR e IPI nos últimos dez dias de janeiro foi de R$ 27,5 bilhões, dos quais metade foi transferida para governos estaduais e administrações municipais no primeiro decêndio de fevereiro.

Augustin disse que é preciso olhar o resultado do primário do governo central e a arrecadação em janeiro e fevereiro de forma conjunta.

Ele lembrou que o recolhimento de tributos nos dois meses foi atípico. "Se não, fica um primário atipicamente alto e um fevereiro atipicamente baixo, o que não reflete", afirmou. "Acho importante fazer estas ressalvas para que não se tire conclusões que não acho adequadas", disse.

Augustin acrescentou que o efeito do crescimento econômico no montante arrecadado tende a se dar ao longo do tempo. "No meu modo de ver, está acelerando. Este processo de crescimento da economia demora para ter impacto na receita. Está dentro da normalidade este impacto na receita", afirmou.

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