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Déficit fiscal atinge R$ 20,9 bilhões de janeiro a setembro

O resultado é 24,6% inferior ao do mesmo período do ano passado já corrigido pela inflação

Banco Central em Brasília: em setembro, o governo registrou déficit primário de R$ 6,932 bilhões, resultado 69% inferior ao do mesmo mês do ano passado (Gregg Newton/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2015 às 09h57.

O déficit fiscal do governo central de janeiro a setembro deste ano atingiu R$ 20,938 bilhões, o pior da série histórica que começou em 1997, informou hoje (29) a Secretaria do Tesouro Nacional .

O resultado é 24,6% inferior ao do mesmo período do ano passado já corrigido pela inflação. O governo central engloba o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central . No ano passado, o resultado ficou negativo em R$ 15,716 bilhões.

Em setembro, o governo registrou déficit primário de R$ 6,932 bilhões, resultado 69% inferior ao do mesmo mês do ano passado.

No acumulado do ano, o déficit primário somou R$ 20,9 bilhões, o menor resultado para o período desde o início da série história, em 1997. O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública.

A redução, no acumulado do ano, do resultado primário do governo central é explicada pelos técnicos do governo, entre outros fatores, pela redução da receita líquida, de 4,6% em termos reais.

A receita líquida corresponde ao total da receita primária após a dedução das transferências aos estados, por exemplo.

De janeiro a setembro, as receitas totais do governo central caíram R$ 47,3 bilhões (4,7%) em comparação ao mesmo período do ano passado.

As despesas porém decresceram R$ 33,7 bilhões (4%) em relação ao acumulado até setembro de 2014. Esse decréscimo ocorreu principalmente no âmbito das despesas do Tesouro Nacional.

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Em setembro, o governo registrou déficit primário de R$ 6,932 bilhões, resultado 69% inferior ao do mesmo mês do ano passado.

No acumulado do ano, o déficit primário somou R$ 20,9 bilhões, o menor resultado para o período desde o início da série história, em 1997. O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública.

A redução, no acumulado do ano, do resultado primário do governo central é explicada pelos técnicos do governo, entre outros fatores, pela redução da receita líquida, de 4,6% em termos reais.

A receita líquida corresponde ao total da receita primária após a dedução das transferências aos estados, por exemplo.

De janeiro a setembro, as receitas totais do governo central caíram R$ 47,3 bilhões (4,7%) em comparação ao mesmo período do ano passado.

As despesas porém decresceram R$ 33,7 bilhões (4%) em relação ao acumulado até setembro de 2014. Esse decréscimo ocorreu principalmente no âmbito das despesas do Tesouro Nacional.

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