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Dados de novembro da China devem mostrar crescimento lento

Previsão é de que as exportações tenham caído 5 por cento em novembro após recuarem 6,9 por cento em outubro

O primeiro-ministro da China, Li Keqiang: ele disse na semana passada que a China está a caminho de atingir sua meta (Olivia Harris/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 10h13.

Pequim - Uma série de dados da China nas próximas semanas devem mostrar que o desempenho econômico da segunda maior economia do mundo continua fraco, reforçando as expectativas de que Pequim vai adotar mais medidas de estímulo nos próximos meses.

"A implementação acelerada de várias medidas de estímulo desde o verão (no hemisfério norte) deve ajudar a compensar parte da pressão de baixa da contração do setor imobiliária e do peso da questão do excesso de capacidade", escreveram economistas do UBS em nota.

A previsão é de que as exportações tenham caído 5 por cento em novembro após recuarem 6,9 por cento em outubro, e as importações deve ter recuado 12,6 por cento em novembro em comparação ao ano anterior, após a queda de 18,8 por cento em outubro que refletiu a demanda doméstica lenta e os preços mais baixos das commodities, de acordo com a mediana das previsões de 31 analistas consultados pela Reuters.

Isso deve produzir um superávit de cerca de 63,3 bilhões de dólares.

A produção industrial deve ter crescido 5,6 por cento em novembro em comparação com o ano anterior, permanecendo no mesmo ritmo de outubro, uma vez que as empresas têm dificuldades para lidar com as persistentes pressões deflacionárias devido ao excesso de capacidade e ao enfraquecimento da demanda.

O crescimento anual das vendas no varejo foi estimado em 11,1 por cento em novembro, acelerando 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior.

A pesquisa da Reuters também mostrou que a inflação ao consumidor pode ter acelerado ligeiramente para 1,4 por cento em novembro ante 1,3 por cento em outubro, enquanto os preços ao produtor teriam caído 5,9 por cento, mesma taxa do mês anterior e a pior desde a crise financeira global.

O primeiro-ministro, Li Keqiang, disse na semana passada que a China está a caminho de atingir sua meta de crescimento econômico de cerca de 7 por cento neste ano, e que a economia está passando por ajustes para manter um crescimento razoável no médio e longo prazo.

Mas isso ainda seria a expansão econômica mais fraca da China em 25 anos, e alguns analistas acreditam que os níveis reais de crescimento são muito mais fracos do que os dados oficiais sugerem.

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Pequim - Uma série de dados da China nas próximas semanas devem mostrar que o desempenho econômico da segunda maior economia do mundo continua fraco, reforçando as expectativas de que Pequim vai adotar mais medidas de estímulo nos próximos meses.

"A implementação acelerada de várias medidas de estímulo desde o verão (no hemisfério norte) deve ajudar a compensar parte da pressão de baixa da contração do setor imobiliária e do peso da questão do excesso de capacidade", escreveram economistas do UBS em nota.

A previsão é de que as exportações tenham caído 5 por cento em novembro após recuarem 6,9 por cento em outubro, e as importações deve ter recuado 12,6 por cento em novembro em comparação ao ano anterior, após a queda de 18,8 por cento em outubro que refletiu a demanda doméstica lenta e os preços mais baixos das commodities, de acordo com a mediana das previsões de 31 analistas consultados pela Reuters.

Isso deve produzir um superávit de cerca de 63,3 bilhões de dólares.

A produção industrial deve ter crescido 5,6 por cento em novembro em comparação com o ano anterior, permanecendo no mesmo ritmo de outubro, uma vez que as empresas têm dificuldades para lidar com as persistentes pressões deflacionárias devido ao excesso de capacidade e ao enfraquecimento da demanda.

O crescimento anual das vendas no varejo foi estimado em 11,1 por cento em novembro, acelerando 0,1 ponto percentual em relação ao mês anterior.

A pesquisa da Reuters também mostrou que a inflação ao consumidor pode ter acelerado ligeiramente para 1,4 por cento em novembro ante 1,3 por cento em outubro, enquanto os preços ao produtor teriam caído 5,9 por cento, mesma taxa do mês anterior e a pior desde a crise financeira global.

O primeiro-ministro, Li Keqiang, disse na semana passada que a China está a caminho de atingir sua meta de crescimento econômico de cerca de 7 por cento neste ano, e que a economia está passando por ajustes para manter um crescimento razoável no médio e longo prazo.

Mas isso ainda seria a expansão econômica mais fraca da China em 25 anos, e alguns analistas acreditam que os níveis reais de crescimento são muito mais fracos do que os dados oficiais sugerem.

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