Dados comerciais da China aliviam temores de desaceleração
Desempenho pode reduzir as chances de uma agressiva ação de política monetária como um corte da taxa de juros
Da Redação
Publicado em 13 de outubro de 2014 às 08h15.
Pequim - O forte desempenho comercial da China em setembro pode reduzir as chances de uma agressiva ação de política monetária como um corte da taxa de juros, mas as perspectivas de um prolongado declínio do setor imobiliário sugerem que mais medidas ainda são necessárias para sustentar a economia.
Com as economias da zona do euro e do Japão patinando, uma recuperação nas exportações e importações da China é notícia bem-vinda para a economia mundial e para investidores cada vez mais preocupados com o crescimento global.
Mas economistas disseram que é cedo demais para dizer se o setor comercial da China virou a página, destacando que as importações inesperadamente boas do país no mês passado podem ser resultado de fatores extraordinários, como as fábricas aproveitarem a queda dos preços globais de commodities para reabastecer os estoques de minério de ferro, cobre e petróleo.
"Os dados de hoje não são tão boa notícia quanto aparentam", disse o economista-chefe para China do Royal Bank of Scotland, Louis Kuijs.
"Eles sugerem que o crescimento das exportações da China estão se sustentando. Entretanto, a importante ressalva que vem dos detalhes dos dados de importação sugere que o crescimento da demanda na própria economia da China continua fraca." As exportações subiram 15,3 por cento em setembro contra o ano anterior, superando a expectativa em pesquisa da Reuters de aumento de 11,8 por cento e acelerando ante a alta de 9,4 por cento de agosto.
As importações avançaram 7 por cento em termos de valor, contra estimativa de queda de 2,7 por cento, o que teria sido o terceiro declínio seguido. As importações de minério de ferro se recuperaram para atingir o segundo nível mais alto do ano e as importações mensais de petróleo bruto avançaram para segundo maior nível já registrado.
Como resultado, a China registrou superávit comercial de 31 bilhões de dólares em setembro, contra 49,8 bilhões de dólares em agosto.
A maioria dos analistas espera que as exportações da China continuem relativamente robustas nos próximos meses conforme a economia dos Estados Unidos se fortalece.
Pequim - O forte desempenho comercial da China em setembro pode reduzir as chances de uma agressiva ação de política monetária como um corte da taxa de juros, mas as perspectivas de um prolongado declínio do setor imobiliário sugerem que mais medidas ainda são necessárias para sustentar a economia.
Com as economias da zona do euro e do Japão patinando, uma recuperação nas exportações e importações da China é notícia bem-vinda para a economia mundial e para investidores cada vez mais preocupados com o crescimento global.
Mas economistas disseram que é cedo demais para dizer se o setor comercial da China virou a página, destacando que as importações inesperadamente boas do país no mês passado podem ser resultado de fatores extraordinários, como as fábricas aproveitarem a queda dos preços globais de commodities para reabastecer os estoques de minério de ferro, cobre e petróleo.
"Os dados de hoje não são tão boa notícia quanto aparentam", disse o economista-chefe para China do Royal Bank of Scotland, Louis Kuijs.
"Eles sugerem que o crescimento das exportações da China estão se sustentando. Entretanto, a importante ressalva que vem dos detalhes dos dados de importação sugere que o crescimento da demanda na própria economia da China continua fraca." As exportações subiram 15,3 por cento em setembro contra o ano anterior, superando a expectativa em pesquisa da Reuters de aumento de 11,8 por cento e acelerando ante a alta de 9,4 por cento de agosto.
As importações avançaram 7 por cento em termos de valor, contra estimativa de queda de 2,7 por cento, o que teria sido o terceiro declínio seguido. As importações de minério de ferro se recuperaram para atingir o segundo nível mais alto do ano e as importações mensais de petróleo bruto avançaram para segundo maior nível já registrado.
Como resultado, a China registrou superávit comercial de 31 bilhões de dólares em setembro, contra 49,8 bilhões de dólares em agosto.
A maioria dos analistas espera que as exportações da China continuem relativamente robustas nos próximos meses conforme a economia dos Estados Unidos se fortalece.