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Czar russo do petróleo se reúne com Opep

Maior autoridade do setor de petróleo da Rússia, Igor Sechin, deverá chegar a Viena nesta terça-feira para conversas

Petróleo: Arábia Saudita deixa o mercado em suspense sobre uma resposta ao colapso nas cotações da commodity (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 13h39.

Viena - A maior autoridade do setor de petróleo da Rússia , Igor Sechin, deverá chegar a Viena nesta terça-feira para conversas com membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em um momento em que o principal país do grupo, a Arábia Saudita, deixa o mercado em suspense sobre uma resposta ao colapso nas cotações da commodity.

Sechin, presidente da petroleira estatal Rosneft, um aliado muito próximo do presidente russo Vladimir Putin, deverá encontrar-se com autoridades da Opep em meio a indicações de Moscou de que a Rússia pode cortar produção de petróleo ou exportações se o cartel fizer o mesmo.

O petróleo Brent acumula perdas de 30 por cento desde junho, sendo negociado atualmente a cerca de 80 dólares por barril, com o crescimento do excedente global após o crescimento da produção nos EUA e com uma demanda global menor devido à desaceleração econômica da China e da Europa.

Os preços atuais estão bem abaixo do necessário para que vários membros da Opep e alguns de seus rivais, como a Rússia, equilibrem seus orçamentos.

Analistas do setor estão divididos sobre o resultado da reunião agendada para quinta-feira. A Arábia Saudita manteve o mercado em dúvida, nas últimas semanas, sobre suas intenções de apoiar ou não um corte nas metas de produção do grupo.

Em Viena desde segunda-feira, o ministro de petróleo da Arábia Saudita, Ali al-Naimi, evitou responder perguntas de repórter sobre preços de petróleo e excedente de oferta.

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Viena - A maior autoridade do setor de petróleo da Rússia , Igor Sechin, deverá chegar a Viena nesta terça-feira para conversas com membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), em um momento em que o principal país do grupo, a Arábia Saudita, deixa o mercado em suspense sobre uma resposta ao colapso nas cotações da commodity.

Sechin, presidente da petroleira estatal Rosneft, um aliado muito próximo do presidente russo Vladimir Putin, deverá encontrar-se com autoridades da Opep em meio a indicações de Moscou de que a Rússia pode cortar produção de petróleo ou exportações se o cartel fizer o mesmo.

O petróleo Brent acumula perdas de 30 por cento desde junho, sendo negociado atualmente a cerca de 80 dólares por barril, com o crescimento do excedente global após o crescimento da produção nos EUA e com uma demanda global menor devido à desaceleração econômica da China e da Europa.

Os preços atuais estão bem abaixo do necessário para que vários membros da Opep e alguns de seus rivais, como a Rússia, equilibrem seus orçamentos.

Analistas do setor estão divididos sobre o resultado da reunião agendada para quinta-feira. A Arábia Saudita manteve o mercado em dúvida, nas últimas semanas, sobre suas intenções de apoiar ou não um corte nas metas de produção do grupo.

Em Viena desde segunda-feira, o ministro de petróleo da Arábia Saudita, Ali al-Naimi, evitou responder perguntas de repórter sobre preços de petróleo e excedente de oferta.

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