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CUT elogia IPI, mas pede proteção a trabalhadores e consumidores

Sindicalistas querem que empresas beneficiadas tenham que apresentar contrapartidas sociais

“Nós queremos que os consumidores também sejam beneficiados, que os preços caiam na ponta para o consumidor” disse a CUT (Oscar Cabral/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2011 às 18h11.

São Paulo – As novas regras do Impostos Sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide sobre os automóveis agradou aos sindicatos. O presidente da agremiação que representa os metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Miguel Torres, disse que a decisão de elevar em 30 pontos percentuais a alíquota do imposto que incide sobre automóveis com alto percentual de conteúdo importado foi "corajosa" e "muito positiva".

O secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Quintino Severo, também aprovou as mudanças anunciadas ontem (15), mas gostaria que fossem acompanhadas de contrapartidas sociais. “A empresa brasileira vai se beneficiar com as medida. E os trabalhadores? O problema é que nós, trabalhadores, não temos nenhuma contrapartida social mais concreta”. Como exemplo, ele cita a redução da rotatividade de mão de obra. “São medidas completamente plausíveis, que não envolvem aumento dos custos das empresas”.

Outro aspecto questionado pelo sindicalista da CUT é em em relação ao consumidor, que pagará mais pelo automovel. “Nós queremos que os consumidores também sejam beneficiados, que os preços caiam na ponta para o consumidor”.

Severo espera que essas e outras questões sejam debatidas no âmbito da política indústrial. “Nós queremos apresentar propostas não só de inovação tecnológica, mas, também, de como deve ser distribuída a produção no Brasil, de não ficar concentrada em uma região. Nós achamos que a indústria tem que se desenvolver em todo o Brasil”.

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O secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Quintino Severo, também aprovou as mudanças anunciadas ontem (15), mas gostaria que fossem acompanhadas de contrapartidas sociais. “A empresa brasileira vai se beneficiar com as medida. E os trabalhadores? O problema é que nós, trabalhadores, não temos nenhuma contrapartida social mais concreta”. Como exemplo, ele cita a redução da rotatividade de mão de obra. “São medidas completamente plausíveis, que não envolvem aumento dos custos das empresas”.

Outro aspecto questionado pelo sindicalista da CUT é em em relação ao consumidor, que pagará mais pelo automovel. “Nós queremos que os consumidores também sejam beneficiados, que os preços caiam na ponta para o consumidor”.

Severo espera que essas e outras questões sejam debatidas no âmbito da política indústrial. “Nós queremos apresentar propostas não só de inovação tecnológica, mas, também, de como deve ser distribuída a produção no Brasil, de não ficar concentrada em uma região. Nós achamos que a indústria tem que se desenvolver em todo o Brasil”.

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