Custo de armazenar energia em baterias cairá 70% até 2030
Os altos custos de sistemas de bateria hoje impedem que operadores de usinas os utilizem em escala comercial
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2016 às 14h19.
Londres - O custo de armazenar energia em baterias pode cair até 70 por cento ao longo dos próximos 15 anos, com novas tecnologias para baterias solares e outros avanços técnicos puxando a redução de preços , afirmou o Conselho Mundial de Energia em relatório divulgado nesta quarta-feira.
O armazenamento de eletricidade em larga escala poderia tornar mais flexíveis fontes intermitentes de geração renovável, como usinas solares e eólicas, com a possibilidade de injeção rápida de energia na rede quanto há picos de demanda.
Atualmente, a capacidade de geração de energia tem que ser bem maior que o consumo médio para suportar os momentos de pico, mas o armazenamento poderia acabar com esse problema, que exige que a energia seja consumida no mesmo momento em que é produzida.
Os altos custos de sistemas de bateria hoje impedem que operadores de usinas os utilizem em escala comercial.
Mas os custos de diversas tecnologias de armazenamento cairão conforme a produção aumentar, segundo o relatório do Conselho Mundial de Energia.
Opções de armazenamento vão desde sistemas que envolvem bombas hidráulicas, que respondem pela maior parte das soluções de grande escala atualmente utilizadas ao redor do mundo, até novas e mais avançadas tecnologias que envolvem produtos químicos como o íon de lítio e baterias de sulfurados de sódio.
Essas novas tecnologias de baterias poderiam ter a maior queda de custos até 2030, de até 70 por cento, passando do custo atual de 100-700 euros por megawatt-hora em 2015 para 50-190 euros por MWh em 2030, segundo o relatório.
"Enquanto as baterias atualmente são muito caras para uso em larga escala, avanços tecnológicos estão reduzindo custos, o que significa que esses sistemas de armazenamento poderiam substituir algumas usinas e evitar a construção de outras novas, assim como reduzir a demanda por petróleo", afirmou o Conselho Mundial de Energia em nota.
Tecnologias que utilizam bombeamento hidráulico teriam a menor redução de custos, por já serem uma solução mais madura, assim como aquelas que envolvem armazenamento de energia por meio de ar comprimido.
Londres - O custo de armazenar energia em baterias pode cair até 70 por cento ao longo dos próximos 15 anos, com novas tecnologias para baterias solares e outros avanços técnicos puxando a redução de preços , afirmou o Conselho Mundial de Energia em relatório divulgado nesta quarta-feira.
O armazenamento de eletricidade em larga escala poderia tornar mais flexíveis fontes intermitentes de geração renovável, como usinas solares e eólicas, com a possibilidade de injeção rápida de energia na rede quanto há picos de demanda.
Atualmente, a capacidade de geração de energia tem que ser bem maior que o consumo médio para suportar os momentos de pico, mas o armazenamento poderia acabar com esse problema, que exige que a energia seja consumida no mesmo momento em que é produzida.
Os altos custos de sistemas de bateria hoje impedem que operadores de usinas os utilizem em escala comercial.
Mas os custos de diversas tecnologias de armazenamento cairão conforme a produção aumentar, segundo o relatório do Conselho Mundial de Energia.
Opções de armazenamento vão desde sistemas que envolvem bombas hidráulicas, que respondem pela maior parte das soluções de grande escala atualmente utilizadas ao redor do mundo, até novas e mais avançadas tecnologias que envolvem produtos químicos como o íon de lítio e baterias de sulfurados de sódio.
Essas novas tecnologias de baterias poderiam ter a maior queda de custos até 2030, de até 70 por cento, passando do custo atual de 100-700 euros por megawatt-hora em 2015 para 50-190 euros por MWh em 2030, segundo o relatório.
"Enquanto as baterias atualmente são muito caras para uso em larga escala, avanços tecnológicos estão reduzindo custos, o que significa que esses sistemas de armazenamento poderiam substituir algumas usinas e evitar a construção de outras novas, assim como reduzir a demanda por petróleo", afirmou o Conselho Mundial de Energia em nota.
Tecnologias que utilizam bombeamento hidráulico teriam a menor redução de custos, por já serem uma solução mais madura, assim como aquelas que envolvem armazenamento de energia por meio de ar comprimido.