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Crise e privatizações não atrapalham resgate, diz Grécia

"O governo passou por um mau momento nos últimos dias, mas se manteve de pé e continua com determinação renovada e uma cooperação muito melhor", disse premiê

Primeiro-ministro grego Antonis Samaras:"O governo passou por um mau momento nos últimos dias, mas se manteve de pé e continua com determinação renovada e uma cooperação muito melhor" (Andreas Rentz/ Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2013 às 17h01.

Atenas - A recente crise política e o fracasso em alcançar as metas de privatização não interromperão o resgate financeiro internacional, disse o primeiro-ministro da Grécia , Antonis Samaras, neste sábado.

O governo de Samaras viu sua maioria parlamentar minguar na sexta-feira, depois que o pequeno partido Esquerda Democrática deixou a coalizão governante em protesto contra o fechamento repentino da emissora de TV estatal ERT.

Samaras declarou ao jornal To Vima que seu novo governo de dois partidos com o socialista Pasok será mais coerente, acrescentando não antever problemas nas conversas com os credores que inspecionam o programa de austeridade e de reforma econômica da Grécia.

"O governo passou por um mau momento nos últimos dias, mas se manteve de pé e continua com determinação renovada e uma cooperação muito melhor", disse ele, segundo o To Vima.

O Nova Democracia, a agremiação conservadora de Samaras, e o Pasok detêm juntos só 153 das 300 cadeiras do parlamento. Um punhado de independentes também pode apoiar o governo, e a Esquerda Democrática assinalou que pode apoiar algumas reformas analisando caso a caso, para manter o país na zona do euro.

Samaras e Evangelos Venizelos, líder do Pasok, devem se reunir já no domingo para atualizar o acordo da coalizão e acertar mudanças no gabinete. De acordo com relatos da mídia grega, Yannis Stournaras deve continuar como ministro das finanças.

O novo governo terá que finalizar as conversas com a chamada "Troika" composta por Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu, que volta a Atenas no final deste mês para uma revisão periódica do cumprimento dos termos do resgate financeiro grego.

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O governo de Samaras viu sua maioria parlamentar minguar na sexta-feira, depois que o pequeno partido Esquerda Democrática deixou a coalizão governante em protesto contra o fechamento repentino da emissora de TV estatal ERT.

Samaras declarou ao jornal To Vima que seu novo governo de dois partidos com o socialista Pasok será mais coerente, acrescentando não antever problemas nas conversas com os credores que inspecionam o programa de austeridade e de reforma econômica da Grécia.

"O governo passou por um mau momento nos últimos dias, mas se manteve de pé e continua com determinação renovada e uma cooperação muito melhor", disse ele, segundo o To Vima.

O Nova Democracia, a agremiação conservadora de Samaras, e o Pasok detêm juntos só 153 das 300 cadeiras do parlamento. Um punhado de independentes também pode apoiar o governo, e a Esquerda Democrática assinalou que pode apoiar algumas reformas analisando caso a caso, para manter o país na zona do euro.

Samaras e Evangelos Venizelos, líder do Pasok, devem se reunir já no domingo para atualizar o acordo da coalizão e acertar mudanças no gabinete. De acordo com relatos da mídia grega, Yannis Stournaras deve continuar como ministro das finanças.

O novo governo terá que finalizar as conversas com a chamada "Troika" composta por Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu, que volta a Atenas no final deste mês para uma revisão periódica do cumprimento dos termos do resgate financeiro grego.

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